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Como evitar a dengue

Estudo não especifica quais os sorotipos de dengue que podem trazer imunidade ou resistência ao zika (Foto: Centers for Disease Control/ Creative Commons)
A dengue tem assolado a todos e para evitar a dengue, é importante adotar medidas de prevenção que ajudem a reduzir a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Aqui estão algumas dicas importantes:

Eliminar criadouros de mosquitos: Verifique sua casa e arredores regularmente para eliminar qualquer local onde os mosquitos possam se reproduzir, como recipientes com água parada, pneus velhos, vasos de plantas, caixas d’água mal vedadas, e outros recipientes que possam acumular água.

Manter recipientes de água limpos: Se não for possível eliminar recipientes com água parada, certifique-se de trocar a água regularmente (pelo menos uma vez por semana) e escovar as paredes internas dos recipientes para remover ovos de mosquito.

Utilizar telas em portas e janelas: Mantenha portas e janelas protegidas com telas para impedir a entrada de mosquitos em sua casa.

Usar repelentes: Aplique repelentes de mosquitos na pele exposta, seguindo as instruções do fabricante. Repelentes contendo DEET, icaridina ou óleo de eucalipto citriodora são eficazes contra o Aedes aegypti.

Usar roupas adequadas: Use roupas claras e de manga comprida, principalmente durante o amanhecer e o entardecer, quando os mosquitos estão mais ativos.

Instalar mosquiteiros: Use mosquiteiros em torno de camas e berços, especialmente para bebês e crianças pequenas.

Evitar acúmulo de água em plantas: Evite o acúmulo de água em pratos de plantas e mantenha as plantas bem cuidadas para evitar que se tornem criadouros de mosquitos.

Colaborar com a comunidade: Participe de esforços comunitários para eliminar criadouros de mosquitos e conscientizar sobre a prevenção da dengue.

É importante lembrar que a dengue é uma doença séria e que a prevenção é fundamental para reduzir o risco de infecção. Se você ou alguém próximo apresentar sintomas de dengue, como febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dor muscular e nas articulações, erupção cutânea ou sangramento, procure assistência médica imediatamente.

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Santa Casa de Araçatuba admite dívida de 3 meses com médicos

O administrador Luiz Otávio Barbosa Vianna informa que não tem como dar um prazo para pagar valores atrasados aos médicos da Santa Casa (Foto: Divulgação)

A Santa Casa de Araçatuba (SP) divulgou nota no final da tarde desta sexta-feira (28), reconhecendo que possui débito com médicos e empresas que prestam serviços médicos ao hospital. Entretanto, o hospital afirma que não procede a informação constante no comunicado distribuído à imprensa, que os profissionais e empresas estão sem receber há 6 meses.

Hojemais Araçatuba publicou matéria na quinta-feira (27) sobre o comunicado , informando que os médicos irão suspender os atendimentos a partir de terça-feira (2), devido aos atrasos nos pagamentos, que chegaria a seis meses. O comunicado é assinado pelo advogado Claudinei J. Göttems, que representa um grupo de médicos composto por 23 empresas que prestam serviços para a Santa Casa de Araçatuba. Segundo o que foi informado, apenas atendimentos de urgência e emergência serão mantidos.

Na nota divulgada nesta sexta-feira, a diretoria do hospital informa que trata-se de um direito desses profissionais receber os valores relativos aos serviços prestados e cita que a existência do débito havia sido admitida no manifesto público veiculado pela imprensa local e regional no fim de fevereiro. Na ocasião, foi divulgado que diante de um déficit de R$ 23 milhões provocado também por verbas que deixaram de ser recebidas, seria implantado um plano de contingenciamento para evitar um colapso nos atendimentos.

“O plano anunciado e ainda em vigor, suspendeu pagamentos de médicos, fornecedores e parcelas de empréstimos bancários. No entanto, ainda que reconheça que tem pendências financeiras com os profissionais médicos e empresas prestadoras de serviços, a diretoria do hospital informa que não procede a informação veiculada no comunicado distribuído por um representante dos médicos, que afirma que os profissionais e empresas estão sem receber há 6 meses” , cita a nota.

Pagamentos parciais

Também na nota, o administrador do hospital, Luiz Otávio Barbosa Vianna, afirma que todos os médicos e empresas prestadoras de serviços médicos receberam de alguma forma, seja parcialmente, por serviços contratados pelo hospital ou relativos à algum convênio, ou ainda de algum recurso específico, como por exemplo, o programa Mais Santas Casas. “Nessas circunstâncias, todos, empresas e médicos receberam até o mês de novembro” , informa.

Entretanto, ele confirma que alguns profissionais têm valores parciais a receber relativos ao mês de dezembro e parte tem pagamentos pendentes que deveriam ter sido realizados em janeiro. De acordo com ele, há um número maior de profissionais que não recebeu os valores referentes ao mês de fevereiro. “Ou seja, de maneira geral, o que o hospital tem que pagar aos médicos e empresas prestadoras de serviços médicos está pendente há 90 dias e não há seis meses”, reforça.

Forma de pagamento

Para reforçar que não a dívida não chega a seis meses, Vianna argumenta que normalmente os serviços médicos são pagos no início do mês subsequente ao que os serviços são prestados e não linearmente no mês seguinte.

Assim, a remuneração pelo trabalho realizado pelos profissionais em março será recebida pelo hospital em abril, para ser repassada a eles somente em maio. “Desta forma, não considero que o pagamento do mês de março esteja em atraso”, justifica.

A diretoria da Santa Casa afirma ainda que de novembro do ano passado a abril deste ano a instituição repassou R$ 14.252.406,20 aos profissionais e empresas.

Segundo o que foi informado, esses pagamentos foram feitos aos médicos e empresas que atuam na radioterapia, oncologia, cardiologia, cirurgia cardíaca, diagnóstico por imagem e ecocardiograma; internação, ginecologia e obstetrícia, UTI Geral, diversas especialidades do Ambulatório de Especialidades Médicas, plantão e preceptoria da Residência Médica.

“Embora não negue que existam pagamentos pendentes e reconheça que os médicos precisam receber (e vão receber!), a Santa Casa depende e sobrevive essencialmente do repasse de verbas públicas e depende do fluxo desses pagamentos para firmar compromissos”, explica.

Segundo a Santa Casa, o procurador Jurídico do hospital, Nelson Gratão, encaminhou ofícios ao Ministério Público, à Secretaria Municipal de Saúde e ao DRS-2 (Departamento Regional de Saúde) comunicando da notificação sobre a paralisação dos serviços médicos, que atenderão apenas casos de urgência e emergência a partir de terça-feira.

Santa Casa quer usar repasse do governo federal para saldar dívida com médicos

A Santa Casa de Araçatuba informa que em reunião da diretoria com representantes dos médicos, na semana passada, os informou que utilizará parte do repasse do governo federal como custeio do SUS (Sistema Único de Saúde) para saldar pagamentos pendentes com a classe.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, assinou no dia 2 deste mês a portaria que garante R$ 2 bilhões para hospitais filantrópicos e Santas Casas de 1,7 mil municípios de todas as regiões do País. Segundo a Santa Casa de Araçatuba, o hospital deve ser beneficiado com aproximadamente R$ 7,4 milhões, dinheiro que era aguardado no início de março.

Entretanto, de acordo com a nota divulgada à imprensa pela Santa Casa, apesar de o governo federal ter anunciado a liberação de recursos para os Estados pagarem os valores integrais das cotas de cada hospital, a previsão é de que o efetivo pagamento aconteça somente dentro de 50 dias.

Déficit

No ofício encaminhado ao Ministério Público e às secretarias de Saúde do Estado e de Araçatuba, informando sobe a paralisação dos médicos, o hospital anexou planilha com a relação das verbas que teria que receber em janeiro e fevereiro, somando R$ 2.059.332,33, e que não entraram, contribuindo para complicar o cronograma de pagamentos aos médicos e fornecedores.

A Santa Casa reforça que houve um corte de R$ 2,059 milhões nas produções de dezembro e janeiro referentes aos atendimentos de alta complexidade que não alcançaram o teto financeiro em dezembro e janeiro. O hospital justifica que houve uma explosão de demandas na média complexidade, mantendo os leitos do hospital ocupados.

Ainda segundo a nota divulgada à imprensa, a portaria que estabeleceu esse critério para cortes em todos os hospitais da rede SUS (Sistema Único de Saúde) foi revogada, mas os valores cortados dos pagamentos desses dois meses não foram repassados às instituições.

UTI Pediátrica estaria atuando com 10 leitos/dia acima da capacidade

Outro argumento da diretoria da Santa Casa para justificar o déficit financeiro do hospital é o excesso de atendimentos com relação ao que é contratado. A instituição cita que houve uma explosão na demanda por internações para tratamento intensivo de crianças com doenças relativas a síndromes respiratórias a partir de 9 de março, com registro diário de média de 10 leitos/dia acima da capacidade contratada para as UTI (Unidades de Terapia Intensiva) Neonatal e Neonatal e Pediátrica.

A diretoria argumenta que o hospital não deixou de atender os casos graves que necessitam de tratamento intensivo, mas essas internações excedentes não são remuneradas pelo SUS. Segundo o hospital, o convênio cobre os atendimentos de 20 leitos/dia, tendo a Santa Casa que assumir o custo dos dez leitos extras, no que diz aos atendimentos de UTI, pois o SUS pagaria apenas os valores referentes ao leito comum, complicando ainda mais a situação financeira.

Aumento

A diretoria informa que a Santa Casa é a única referência de leitos intensivos neonatal e pediátrico para 40 municípios da região. O hospital afirma que já informou diversas vezes ao Estado, ao Departamento Regional de Saúde e à Cross (Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde) para direcionar esses casos para outros hospitais de referência, mesmo que em outras regiões, mas isso não foi feito.

“Os pacientes continuam sendo encaminhados para Santa Casa de Araçatuba, que segue acolhendo e tratando as crianças acometidas de doenças relativas às síndromes respiratórias”, afirma o administrador do hospital, Luiz Otávio Barbosa Vianna.

Ele comenta que os atendimentos extras das UTIs Neonatais exigem aquisição de medicamentos e materiais, o que também aconteceu com os atendimentos oncológicos acima do teto 2022 e em 2023.

O administrador argumenta que em função de atrasos nos pagamentos, os fornecedores de insumos só estão fazendo vendas à vista, comprometendo ainda mais o caixa da instituição. “Evidentemente, esses recursos estão sendo retirados do limitado caixa da instituição e por isso temos deixado de pagar muitos fornecedores e prestadores de serviços, dentre os quais, os médicos”, justifica.

Custeio

No início deste mês a Secretaria de Estado da Saúde repassou R$ 666 mil para a Santa Casa de Araçatuba, referentes à primeira de 12 parcela do convênio para custear o Serviço de Oncologia do hospital.

Os recursos, totalizando R$ 8 milhões, estão previstos no Plano Operativo de atendimento, apresentado pela Santa Casa ao DRS-2 (Departamento Regional de Saúde) de Araçatuba em outubro do ano passado.

Fonte: Hoje Mais.

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Birigui confirma 2ª morte por dengue e número de casos confirmados dispara

A Vigilância Epidemiológica de Birigui (SP) confirmou, na ultima quinta-feira (5), a segunda morte por dengue no município em meio a uma disparada no número de casos da doença. Em uma semana, foram 1.877 exames com resultado positivo.

De acordo com o município, a morte confirmada agora é de um homem de 72 anos, morador da região central, que faleceu no dia 22 de abril e tinha diabetes e hipertensão. Ele apresentou os primeiros sintomas da doença em 17 de abril e foi hospitalizado no dia 20, vindo a óbito dois dias depois.

Dados da Vigilância Epidemiológica mostram que Birigui contabiliza, de janeiro até esta quinta-feira (5), 4.530 casos positivos de dengue e outros 29 casos aguardam resultado de exames.

Na semana passada, em boletim com casos até o dia 26 de abril, eram 2.653 casos confirmados de dengue e 224 em investigação.

Duas mortes por dengue ainda estão em investigação, totalizando quatro mortes notificadas (duas com resultado positivo).

O município investiga ainda 11 casos de chikungunya e 4 de zika vírus. Até o momento, todos os casos notificados dessas doenças tiveram resultado negativo. Não há registro de suspeita de febre amarela.

Ações de nebulização para combater o mosquito adulto seguem sendo realizadas junto com ação para retirada de criadouros (Foto: Divulgação)

 

As ações contra o mosquito transmissor da dengue estão sendo reforçadas desde o dia 7 de março no município. O mutirão já percorreu 72 bairros, sendo trabalhados 22.592 imóveis e retirados 54 toneladas de materiais inservíveis que serviam de criadouros. Larvas do mosquito foram encontrados em recipientes em 712 imóveis.

Fonte: Hoje Mais.

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