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Região recebe mais de R$ 3 milhões para a saúde

A região de Araçatuba receberá mais de R$ 3 milhões do governo de São Paulo para investimentos na área da saúde ao longo do ano, ainda pouco perto dos milhões que pagamos em impostos. Serão 24 municípios na região de Araçatuba. Andradina e Penápolis receberão os maiores valores: R$ 395 mil e R$ 365 mil, respectivamente.

Os recursos serão repassados aos municípios para aquisição de ambulâncias, vans para transporte de pacientes, custeio, aquisição de equipamentos e de medicamentos.

A Prefeitura de Penápolis receberá, por exemplo, R$ 100 mil para custeio, R$ 100 mil para aquisição de ambulâncias, R$ 100 mil para reforma de unidades e mais R$ 65 mil para aquisição de veículos. Já Araçatuba terá R$ 50 mil para aquisição de equipamentos.

Para fins de custeio, serão investidos mais de R$ 950 mil na região – Gastão Vidigal recebe R$ 100 mil enquanto Castilho, Ilha Solteira, Lourdes e Pereira Barreto serão contemplados com R$ 50 mil cada um. Guzolândia terá R$ 150 mil; General Salgado, R$ 30 mil; Alto Alegre, R$ 175 mil; Buritama, R$ 80 mil; e Guararapes receberá R$ 150 mil para a Santa Casa de Misericórdia.

Para aquisição de ambulâncias, Pereira Barreto e Santo Antônio do Aracanguá receberão R$ 90 mil cada um; Andradina, R$ 100 mil; Braúna, R$ 91,8 mil; Luiziânia e Coroados, R$ 120 mil cada um.

Para aquisição de veículos para transporte de pacientes, os contemplados foram: Sud Mennucci (R$ 78,5 mil), Itapura (R$ 31 mil), Auriflama (R$ 100 mil) e Murutinga do Sul (R$ 50 mil). Andradina e Guararapes terão ainda R$ 120 mil e R$ 100 mil, respectivamente, para aquisição de equipamentos e mobiliários para suas santas casas.

Em Ilha Solteira, a Associação Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus terá R$ 50 mil para aquisição de equipamentos; Andradina, R$ 175 mil para aquisição de máquinas e equipamentos médico-hospitalares; e Alto Alegre R$ 100 mil.

A Associação Hospitalar de Clementina terá investimento de R$ 150 mil e a Prefeitura de Sud Mennucci, R$ 100 mil para aquisição de veículo utilitário.

Apesar de parecer que foi benefício e investimento, é obrigação do estado manter a saúde da população, principalmente quando se paga os impostos da Suécia e se vive como se morasse no Quênia.

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Procura por vacina contra febre amarela diminui

Embora os casos de morte por febre amarela sigam subindo desde o começo de 2017 e tenham atingido o número de 93 vítimas no último dia 23 (contra 76 até o dia 16, segundo a Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo), milhões de doses da vacina fracionada continuam dentro dos refrigeradores dos postos de saúde, à espera da população.

Na prática, a situação em São Paulo passou de uma corrida desenfreada aos locais de vacinação para o encalhe de doses.

O não comparecimento do público na frequência desejada pelas autoridades fez com que o fim da campanha de vacinação no Estado fosse postergada do dia 17 de fevereiro para o dia 2 de março. No entanto, a três dias do término do prazo estendido, 5,1 milhões de pessoas não foram vacinadas em 54 cidades abrangidas pela campanha. A proposta é imunizar 9,2 milhões nesses locais.

Se a doença em si assustou em um primeiro momento, a população parece agora mais preocupada com eventos adversos da vacina. Um dos sinais disso são postagens que pipocam nas redes sociais atribuindo ao produto complicações as mais variadas possíveis: “Tem gente que está perdendo filho na barriga por conta de ter tomado a vacina”, “Vacina causa outras doenças no futuro, como câncer”, “Vacina é armadilha”, “60 médicos americanos dizem ao mundo não tomem o veneno da vacina da morte da febre amarela”.

A vacina tem eficácia superior a 95%, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), e, mesmo fracionada, protegeria a pessoa por no mínimo oito anos. Em seguidas entrevistas, Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo e colega de Regiane, faz questão de reiterar em frente das câmeras: “Não precisamos ter medo dessa vacina, ela é excelente”.

Desde janeiro de 2017, poucos são os casos de óbitos atribuídos oficialmente a uma reação à vacina da febre amarela – mais precisamente, apenas três pessoas entre quinze suspeitas, todas no Estado de São Paulo e todas com menos de 60 anos e sem registro de doenças anteriores.

São considerados efeitos adversos leves febre, dor no local da aplicação, vermelhidão, dor de cabeça, dor abdominal. Entre os graves, estão encefalite, meningite, doenças autoimunes com envolvimento do sistema nervoso central e periférico, como a Guillain-Barré, afora infecção semelhante à forma severa da doença, chamada de doença viscerotrópica aguda. Ela normalmente começa com ânsia, vômito e fadiga e pode evoluir para sintomas como dificuldade para respirar, taquicardia, hemorragia, insuficiências hepática e renal. Em alguns casos leva a óbito. A incidência dos efeitos adversos graves foi de 4,2 casos por 1 milhão de doses administradas. Regiane de Paula fala em um caso de morte a cada 500 mil. Ou seja, dois casos em 1 milhão.

Nas redes sociais, alguns internautas atribuem à vacina de febre amarela diversas complicações; registros oficiais indicam poucos casos de óbitos oficialmente ligados à imunização. Não se pode deixar a ignorância vencer o bom senso. A vacina é ainda a melhor forma de prevenção!

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Empresa norueguesa vaza dejetos no Pará

Áreas no Nordeste do Pará foram contaminadas pelo vazamento de rejeitos de bauxita da barragem da mineradora norueguesa Hydro Alunorte, segundo laudo divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto Evandro Chagas, em Belém. O relatório aponta que houve contaminação ambiental em três comunidades do município de Bacarena, que fica a 15 quilômetros de Belém. Em nota, a empresa disse que irá analisar o laudo para se pronunciar.

Antes do laudo, a empresa negou por duas vezes a contaminação. “A Hydro Alunorte reitera que seus depósitos de resíduos são seguros e, mesmo com as intensas chuvas na região de Barcarena, não houve qualquer tipo de vazamento ou rompimento”, informou o texto divulgado pela empresa na quarta-feira.

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— Foi constatado que houve vazamento das bacias de rejeitos da bauxita. Fotografamos os efluentes invadindo a área ambiental — disse o pesquisador Marcelo de Oliveira Lima, do Instituto Evandro Chagas.

A suspeita de vazamento de rejeitos começou no último sábado. Moradores do local registraram imagens da alteração na cor da água do rio que passa pelo município. No domingo, uma inspeção da secretaria estadual de Meio Ambiente descartou o vazamento. No entanto, o Ministério Público estadual e o Ministério Público Federal iniciaram investigações e solicitaram que o Instituto Evandro Chagas analisasse amostras da água. Na segunda-feira, a Câmara dos Deputados criou uma comissão externa para acompanhar as investigações.

O laudo do instituto aponta que os índices de sódio, nitrato e alumínio estavam acima do permitido, além do PH estar no nível 10. As amostras analisadas também indicaram alto nível de chumbo. De acordo com Marcelo Lima, o estado da água é “nocivo aos seres vivos”.

A empresa fez uma ligação clandestina para eliminar esses efluentes contaminados que estavam acumulados dentro da fábrica para fora da área industrial, contaminando o meio ambiente e chegando às comunidades.

Segundo a perícia, a empresa não tem capacidade de tratar os seus efluentes, e o Instituto Evandro Chagas recomenda que, neste momento de chuvas fortes, seja reduzida ou suspensa a produção, porque as bacias não irão suportar o grande acúmulo de material.

Já foram instaurados dois inquéritos pelo Ministério Público do Pará para apurar as denúncias de vazamentos ocorridos em Barcarena. Um inquérito civil foi instaurado pela Promotoria de Justiça de Barcarena e está sendo elaborado a partir de informações colhidas por promotores de justiça. O segundo inquérito, instaurado pela promotora Eliane Moreira, da 1ª Região Agrária, apura os impactos socioambientais provocados pelo vazamento.

A população exige punição para os culpados e tratamento do meio ambiente.

 

Fonte: G1.

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