Black Friday 2018

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A expectativa é que a Black Friday movimente R$ 2,43 bilhões em 2018 só com compras feitas pela internet, aponta pesquisa.
As vitrines das lojas e os principais sites de comércio eletrônico do país anunciam: está aberta a temporada de promoções da Black Friday.

A data de descontos foi importada dos Estados Unidos, onde é um dos dias mais aguardados no ano por consumidores, que garimpam produtos com grandes descontos.

Ela já foi adotada em outros países, como Reino Unido, Austrália, México, Romênia, Costa Rica, Alemanha, Áustria, Suíça e no Brasil, para marcar o início da temporada de compras de Natal.

Por aqui, a Black Friday chega à nona edição com a expectativa de movimentar R$ 2,43 bilhões em 2018 só com as compras feitas pela internet, uma previsão de aumento de 15% em relação ao ano passado, segundo a pesquisa Ebit/Nielsen.

 

No Brasil, os organizadores da temporada de promoções vêm há alguns anos tentando mudar a imagem que a data conquistou no Brasil após suas primeiras edições.

Isso porque, conforme as vendas foram aumentando, também se multiplicaram os problemas. Houve muitas denúncias de maquiagem de preços, com o valor de um produto sendo elevado poucos dias antes da Black Friday para oferecer então um “desconto” em que o preço cobrado era igual ou até mesmo superior ao valor não promocional.

Falhas técnicas dos sites também contribuíram para frustrar o consumidor e gerar uma imagem negativa da Black Friday, que acabou sendo apelidada nas redes sociais de “Black Fraude”: a data em que, segundo a piada, os produtos “custam a metade do dobro”.

Consumidores precisam tomar alguns cuidados ao fazerem compras online
Para consertar o estrago causado pelas promoções falsas e superar a desconfiança dos clientes, os organizadores tomaram medidas como lançar um selo para dar credibilidade aos descontos oferecidos e criar um código de ética para as marcas que desejam participar da data.

Ainda foram lançadas ferramentas para acompanhar o histórico de preços de produtos e programas que alertam se uma promoção é enganosa, além de campanhas de conscientização do consumidor.

Estas medidas vêm surtindo efeito, segundo a pesquisa Ebit/Nielsen. Entre as pessoas consultadas, 15,8% disseram em 2016 que não fariam compras durante a Black Friday. Hoje, são 11,4%. Dentre estas, aquelas que afirmavam que fariam isso por não confiar nos descontos eram 41% há dois anos – desta vez, são 35%.

Vale se a ideia for gastar menos em algo que você já deseja, mas não é hora de fazer dívidas. Em suma: nada de impulsos. Se tiver algum dinheiro sobrando, é uma boa data para economizar, desde que sejam seguidas algumas recomendações:

* Prepare-se: saiba mais sobre o produto desejado. Qual é a melhor marca? Que modelo tem as características ideais? Analise preços antes de a Black Friday começar para saber no dia se o valor oferecido é só um pouco menor (ou até maior) do que o de dias atrás. Recorra a sites que comparam preços e informam seu histórico. E simule antes da data uma compra para saber o valor do frete. Para compensar uma promoção, fornecedores podem encarecer a entrega.

* Tome alguns cuidados ao comprar: faça capturas de tela ao comprar para garantir que o preço anunciado é o mesmo cobrado. A oferta deve ser cumprida à risca. Use um site confiável – confira sua reputação em serviços como o Reclame Aqui e prefira páginas que tenham o código “https” no endereço, indicação de que é seguro e de que seus dados não serão roubados. Atenção a endereços semelhantes aos dos grandes varejistas que buscam atrair clientes desatentos para sites duvidosos. E desconfie de descontos muito maiores do que os da concorrência.

* E se algo der errado?: entre em contato com a loja para cobrar uma solução, com capturas de tela da compra e outros documentos em mãos. Se o pedido não for atendido, procure serviços de atendimento ao consumidor, como o Procon do seu Estado. Você pode fazer uma denúncia pelo site ou pelo telefone 151.

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