Após muitas adiamentos, discussões e reuniões, os vereadores de Birigui (SP) aprovaram, em sessão extraordinária, realizada nesta quarta-feira (28), os projetos que preveem repasses de R$ 827,1 mil para a Santa Casa de Misericórdia. Após a votação das quatro matérias referentes ao hospital, o Plenário foi esvaziado e a sessão foi encerrada por falta de quórum, sem a votação de projetos polêmicos, como a instituição da taxa do lixo. Prefeitura afirma que tomará medidas judiciais cabíveis.
A sessão teve início com a presença de 12 vereadores: André Fermino (PSDB), Benedito Dafé (PSD), Cesinha Pantarotto (PSD), Dra. Osterlaine (União), Everaldo Santelli (PV), Marcos da Ripada (União), Pastor Reginaldo (PTB), Paulinho do Posto (Avante), Si do Combate ao Câncer (Avante), Vadão da Farmácia (PTB), Wagner Mastelaro (PT) e Zé Luís Buchalla (Patriota). Cabo Wesley (União), Fabiano Amadeu e Tody da Unidiesel, ambos do Cidadania, não participaram
Foram votados os três projetos que já tramitavam na Casa e tinham sido adiados pelos vereadores, que alegavam falta de transparência e de informações importantes, que somam R$ 462,1 mil. Os recursos são do Ministério da Saúde, destinados para enfrentamento das demandas assistenciais geradas pela pandemia, mais especificamente compra de medicamentos, oxigênio e insumos.
O vereador Buchalla usou a tribuna para explicar que os recursos não podem ser usados para pagamentos de médicos ou 13º de funcionários, que estariam atrasados. Também disse que pediu adiamento de um dos projetos por três vezes porque faltavam informações, mas que após a reunião ocorrida na Câmara, entre a sociedade civil, vereadores e direção da Santa Casa, com posterior visita in loco ao hospital, as dúvidas teriam sido sanadas, por isso daria voto favorável em sessão extraordinária, conforme prometeu.
Cesinha Pantarotto, que não vota nesse tipo de projeto, também se posicionou dizendo que mesmo na gestão passada, com todas as denúncias de irregularidades no hospital, nunca votou contra os repasses direcionados à saúde, pois a obrigação do vereador é aprovar e fiscalizar. O que vai além disso já é caso de polícia.
Houve inversão da ordem da pauta para votação do quarto projeto voltado para a Santa Casa, no valor de R$ 365 mil. O valor é remanescente de um convênio de R$ 2,5 milhões, conseguido por meio de emendar parlamentar estadual, e deve ser aplicado no custeio de materiais de consumo e da prestação de serviços médicos. Os quatro projetos foram aprovados por unanimidade entre os presentes.: hoje mais