Prefeito de Birigui afirma que são falsas as acusações imputadas à atual gestão

Prefeito de Birigui afirma que são falsas as acusações imputadas à atual gestão

O prefeito de Birigui (SP), Leandro Maffeis (PSL), divulgou nota desta quinta-feira (14), comentando sobre a abertura de uma nova CP (Comissão Parlamentar), aprovada na sessão da Câmara de ontem.

A investigação é relativa a denúncia apresentada pelo ex-vereador José Fermino Grosso, apontando suposta fraude na contratação da OSS (Organização Social de Saúde) BHCL (Beneficência Hospitalar de Cesário Lange), para gestão do pronto-socorro municipal.

Em nota, o prefeito informa que recebe com humildade e a consciência tranquila a abertura dessa nova Comissão Processante pela Câmara, sob argumento de que os atos apontados na denúncia são infundados. “Não compactuamos com a corrupção e seguiremos combatendo este mal” , declara.

Maffeis comenta que herdou a Prefeitura com endividamento e muitos problemas, principalmente na área da saúde. E, de acordo com ele, todas as ações praticadas foram para resolver os problemas encontrados nesta área e salvar vidas, diante da situação pandêmica da covid-19.

“Minhas ações como gestor público são e sempre serão tratadas com seriedade, transparência e em respeito às leis. A contratação da atual gestora do pronto-socorro municipal foi feita dentro da legalidade, com pareceres jurídicos favoráveis”, afirma.

Ainda de acordo com o prefeito, a instauração da CP será mais uma oportunidade para restabelecer perante à população as verdades dos fatos. Entretanto, ele espera que os membros da comissão sejam isentos e façam uma apuração com lisura, responsabilidade e justiça.

“Estou tranquilo quanto às falsas acusações imputadas à nossa gestão, pois reafirmo que não praticamos qualquer irregularidade. Seguirei firme trabalhando pelo desenvolvimento de nossa querida Birigui e buscando superar esse momento difícil de crise econômica e política para melhorar a qualidade de vida de todos os biriguienses”, encerra a nota.

A CP foi aprovada por nove votos a cinco na sessão de quarta-feira, quando também foram sorteados os membros da comissão. Os escolhidos foram os vereadores Marcos da Ripada (PSL), Wagner Mastelaro (PT) e José Luis Buchalla (Patriota). Entretanto, eles podem recusar e indicar outro parlamentar para substitui-los.

Até a tarde desta quinta-feira isso não havia sido definido e caberá aos integrantes da comissão decidir quem será o presidente e o relator para darem início aos trabalhos.

Maffeis já é investigado em uma CP na Câmara que apura denúncia de possível improbidade administrativa na gestão do pronto-socorro municipal durante a pandemia.

Logo após assumir o mandato, no início do ano, ele rompeu o contrato com a OSS Santa Casa de Misericórdia de Birigui e assinou um contrato emergencial com o Isma (Instituto São Miguel Arcanjo), que era responsável apenas pela contratação dos médicos.

Esse contrato era pelo período de seis meses e menos de duas semanas antes de esse prazo ser encerrado, em 22 de julho, o prefeito assinou um novo chamamento público que resultou na contratação emergencial da BHCL, por pouco mais de R$ 2,3 milhões mensais.

Segundo a denúncia apresentada à Câmara, em 8 de julho, ou seja, antes do chamamento ser assinado pelo prefeito, o secretário municipal de Governo, Paulo Henrique Marques de Oliveira, entregou cópia do edital ao advogado da BHCL.

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