Leandro Maffeis assume como representante da Santa Casa de Birigui

Imagem: Reprodução

O prefeito de Birigui (SP), Leandro Maffeis (Republicanos), publicou decreto nesta quinta-feira (1), se autonomeando para representar a Irmandade da Santa Casa administrativamente e judicialmente junto a qualquer órgão da administração direta e/ou indireta de todos os entes da federação.

No decreto, assinado por ele, consta que a medida leva em consideração que houve a destituição do interventor do hospital, que havia sido nomeado pelo próprio prefeito após ele decretar a intervenção municipal, em fevereiro de 2022. A exoneração de Alex Brasileiro aconteceu em 6 de abril deste ano e desde então, não foi nomeado um substituto.

Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da Prefeitura informou que o objetivo do ato do prefeito é regularizar a representação legal da instituição perante os órgãos fiscalizadores. “Tal ato não irá gerar nenhum tipo de despesa para a instituição de saúde “, informa a nota.

O interventor da Santa Casa de Birigui foi exonerado assim que Maffeis retornou ao cargo por força de uma liminar na Justiça, após ter o mandato cassado pela Câmara, na CP (Comissão Processante) que investigou denúncia de irregularidades na aquisição de óleo lubrificante.

O prefeito voltou a ter o mandato cassado no dia 22 de abril, agora na CP que investigou o uso de placas oficiais no carro encontrado com a esposa dele, primeira-dama do município.

Ao assumir o cargo, no dia seguinte, o presidente da Câmara, André Fermino (PP), publicou decreto colocando fim à intervenção e devolvendo a direção do hospital à Irmandade. Maffeis obteve nova liminar e uma das primeiras ações dele foi revogar o decreto, retomando a intervenção.

Também na semana passada, a Santa Casa se envolveu em uma polêmica, com a internação do médico anestesista Cleudson Garcia Montali. Condenado a mais de 200 anos de prisão, ele cumpre pena em prisão domiciliar.

Na quinta-feira (25) ele deu entrada no pronto-socorro e, segundo a própria assessoria de imprensa do hospital, na mesma noite foi internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Não foi informado o problema de saúde detectado.

Informalmente, a reportagem apurou que Cleudson havia alegado dor no peito e o problema alegado seria cardíaco. Já na sexta-feira a reportagem apurou que na quinta-feira a Justiça havia revogado a prisão domiciliar e decretado a prisão preventiva do médico, que deveria retornar para o sistema penitenciário.

Como ele estava no hospital, um mandado de busca e apreensão que também havia sido expedido contra ele deixou de ser cumprido. A defesa recorreu da decisão e no início da noite a prisão preventiva foi revogada, assim como o mandado de busca. Na mesma noite Cleudson deixou a UTI e na manhã seguinte ele recebeu alta do hospital e voltou para casa.:hoje mais

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