Nos três primeiros meses de 2014, a taxa de desemprego no Brasil ficou em 7,1%, acima da registrada no trimestre anterior, segundo dados divulgados nesta terça-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o IBGE, o número de pessoas ocupadas, nos primeiros três meses deste ano, chegou a 91,2 milhões. Já a população desocupada, que está em busca de trabalho, somou 7 milhões.
Neste primeiro trimestre, aumentou a fatia de empregados do setor privado com carteira de trabalho assinada (77,7%) – o avanço foi de 1,6 ponto percentual frente ao 1º trimestre de 2013. As regiões Norte e Nordeste apresentaram os menores percentuais nesse quesito: 64,6% e 62,8%, respectivamente.
O Nordeste apresentou a maior taxa de desocupação, de 9,3%, entre as regiões pesquisadas, e o Sul, a menor, 4,3%. Na comparação trimestral (1º trimestre de 2014 contra o 4º de 2013), foi registrado aumento em todas as regiões.
Já em relação ao mesmo período de 2013, o desemprego diminuiu em todos os locais. Nessa mesma base de comparação, a pesquisa indica também que o desemprego recuou em todos os grupos etários, para ambos os sexos.
Essas duas regiões do país concentram também as maiores parcelas de trabalhadores por conta própria. Enquanto no Brasil o percentual desse tipo de ocupação é de 23%, nas regiões Norte e Nordeste, atinge 30,2% e 29,6%, respectivamente.
No 1º trimestre de 2014, no Brasil, 38,9% das pessoas em idade de trabalhar foram classificadas pelo IBGE como “fora da força de trabalho”, ou seja, aquelas que não estavam nem ocupadas nem em busca de emprego.
Entre as regiões pesquisadas, o Nordeste tem o maior percentual de pessoas nessa situação, 43,1%. Na outra ponta, estão as regiões Sul (36%) e Centro-Oeste (35,1%). Em todos os locais, esse percentual é maior entre as mulheres, chegando a 66,4%. Na sequência, aparecem os idosos (33,7%), os jovens com menos de 25 anos (29,2%) e os adultos, com idade de 25 a 59 anos (37,2%).
Como é ano eleitoral é bom a população tomar atitude nas urnas!
