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Número de mosquito da dengue diminui em Birigui

A média de infestação do mosquito Aedes aegypti em Birigui caiu de 6,9% para 0,9% em dois meses. É o que aponta o resultado do terceiro Liraa (Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti) realizado neste ano Secretaria Municipal de Saúde.

O índice é considerado de baixo risco, ficando abaixo de 1%, que é o preconizado pelo Ministério da Saúde. No Liraa realizado em janeiro, o índice chegou a 10,2%, caindo para 6,9% no levantamento feito em abril.
O terceiro Liraa foi realizado de 2 a 19 deste mês pelos agentes de combate a endemias do CCVZ (Centro de Controle de Vetores e Zoonoses), que percorreram 480 quadras e fizeram a vistoria em 2.253 imóveis da cidade.

A cidade foi dividida em quatro áreas. A área 1, que concentra os bairros da região do Monte Líbano, João Crevelaro, Copacabana, Ivone Alves Palma, Copacabana, Alto do Silvares, Cohab 3, São Braz e Thereza Maria Barbieri, o índice foi de 0,71%. A área 2 que abrange a região do Cidade Jardim, Vila Bandeirantes, Bosque da Saúde, Vila Xavier, Jandaia 2 e Pinheiros teve índice de 1,23%.

Na área 3, que compreende a região dos bairros Distrito Industrial, Novo Parque São Vicente, Vila Isabel Marin, Jardim do Trevo e Vale do Sol, o resultado foi de 1,12%. Já nos bairros da área 4, como Quemil, Silvares, Recanto Verde, Tijuca, Portal da Pérola 1 e 2, Santo Antonio e Jardim Aeroporto, o índice foi de 0,68%.

Durante o período, foram encontrados 21 criadouros com larvas em vasos sanitários, ralos internos e externos, prato de vaso, garrafas retornáveis, bebedouros de animais, entre outros.

 

Fonte: Folha da Região.

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1 em cada 4 brasileiros terá mais de 65 anos em 2060, aponta IBGE

A população brasileira está em trajetória de envelhecimento e, até 2060, o percentual de pessoas com mais de 65 anos passará dos atuais 9,2% para 25,5%. Ou seja, 1 em cada 4 brasileiros será idoso. É o que aponta projeção divulgada nesta quarta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo a pesquisa, a fatia de pessoas com mais de 65 anos alcançará 15% da população já em 2034, ultrapassando a barreira de 20% em 2046. Em 2010, estava em 7,3%.

A pesquisa mostra que em 2039 o número de idosos com mais de 65 anos superará o de crianças de até 14 anos, o que acelerará a trajetória de envelhecimento da população. Atualmente, a população com até 14 anos representa 21,3% dos brasileiros e cairá para 14,7% até 2060, segundo o IBGE.

Já a faixa entre 15 e 64 anos, que hoje responde por 69,4% da população, cairá para 59,8% em 2060.

IBGE: projeção da população brasileira (Foto: Fernanda Garrafiel/G1)IBGE: projeção da população brasileira (Foto: Fernanda Garrafiel/G1)

IBGE: projeção da população brasileira (Foto: Fernanda Garrafiel/G1)

Idade média é de 32,6 anos

Atualmente, a idade média da população brasileira é de 32,6 anos. Em 2010, era de 29,2 anos. Pelas projeções do IBGE, em 2037 já estará acima de 40 anos, chegando a 45,6 anos em 2060.

Hoje, para cada 100 pessoas em idade para trabalhar, há 44 indivíduos menores de 15 anos ou maiores de 64 – patamar maior que o de outros emergentes como China (37,7) e Rússia (43,5), mas ainda bem abaixo ao de países desenvolvidos e com elevado percentual de idosos como Japão (64) e França (59,2).

O estudo mostra que também é possível medir o envelhecimento populacional comparando a população com 65 anos de idade ou mais e os menores de 15 anos. Atualmente, são 43,2 crianças de até 14 anos para cada grupo de 100 idosos com 65 anos ou mais. Já em 2022, o índice subirá para 51%, superando os 100% em 2039, o que indicará a o país passará a ter mais idosos do que crianças.

Segundo o IBGE, o Rio Grande do Sul será o primeiro estado que experimentará uma proporção maior de idosos que crianças de até 14 anos, o que deverá ocorrer em 2029. Em 2033, será a vez de Rio de Janeiro e Minas Gerais. Estados mais jovens, como Amazonas e Roraima, continuarão com mais crianças que idosos até 2060, segundo o IBGE.

A taxa de fecundidade também deve continuar caindo no Brasil, segundo o IBGE. Atualmente, é de 1,77 filho para cada mulher. Pela projeção, deverá cair para 1,66 em 2060. Em 2010, estava em 1,75 e chegou a 1,8 em 2015.

A idade média em que as mulheres têm filhos é atualmente de 27,2 anos e, segundo o IBGE, chegará a 28,8 anos em 2060.

Já a projeção para a expectativa de vida do brasileiro ao nascer – atualmente de 72,74 anos para homens e 79,8 anos para mulheres – é alcançar 77,9 anos para homens e 84,23 anos para as mulheres em 2060.

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Dormir tem função antioxidante, aponta estudo

 

Sono

Um novo estudo, desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Columbia, de Nova York, e publicado nesta quinta-feira pela revista PLOS Biology, traz uma conclusão sobre o sono: dormir tem um efeito antioxidante no organismo.

Para chegar aos resultados, os cientistas utilizaram uma variedade mutante da drosófila, a mosca-da-fruta, adaptada justamente para ter sono mais curto do que o normal – mantendo de modo intacto seus ritmos circadianos, no entanto. E encontraram novas evidências de como a falta de sono traz efeitos negativos para a saúde.

A conclusão foi que a privação do sono faz com que os animais tenham uma sensibilidade maior ao estresse oxidativo agudo – ou seja, uma noite bem dormida tem propriedades antioxidantes.

Para os pesquisadores, o entendimento da relação entre dormir e o estresse oxidativo pode ser um passo importante na compreensão de doenças humanas modernas – de distúrbios do sono a doenças neurodegenerativas.

“A maior parte dos animais dorme. Os seres humanos dormem quase um terço de suas vidas. E ainda hoje as funções fundamentais do sono permanecem desconhecidas”, afirma a pesquisadora Vanessa Hill, do Departamento de Genética da Universidade de Columbia, uma das autoras do estudo. “Utilizamos a drosófila de sono curto para descobrir o papel do sono na resistência ao estresse oxidativo. E observamos que quanto mais aumentávamos o tempo de sono das moscas, maior era essa resistência.”

Mosca-da-fruta

 

É uma relação intrigante: o estresse oxidativo desencandeia o sono, que então age como antioxidante tanto para o corpo como para o cérebro.

O estudo indica que, se há uma correlação entre os distúrbios do sono e tais doenças, a perda de sono pode tornar os indivíduos mais sensíveis ao estresse oxidativo e, consequentemente, às patologias. E o inverso também seria verdadeiro: o rompimento patológico da resposta antioxidante levaria à perda do sono. Um ciclo vicioso.

Homem insone

De acordo com um levantamento realizado pela empresa Philips no início deste ano, 72% dos brasileiros sofrem de doenças relacionados ao sono. A mesma pesquisa foi realizados em outros 12 países – a média da América Latina é de 75%, com os mexicanos em pior situação (88%) e os argentinos, em melhor (64%).

Os principais problemas relatados são insônia, ronco, apneia (respiração que para e volta durante o sono) e a narcolepsia (sono súbito e inconsolável). Segundo a pesquisa, as causas apontadas para a dificuldade de dormir são preocupações financeiras, uso de tecnologias como o celular na cama e estresse decorrente de questões de trabalho.

De acordo com o Instituto do Sono, de São Paulo, ter horários regulares para dormir é um primeiro passo para conseguir ter uma boa noite de sono.  Álcool e café próximo ao horário de dormir são desaconselhados. Também é recomendável jantar moderadamente, e sempre no mesmo horário.

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