Em 11 de setembro de 2001, o mundo parou chocado ao ver o país mais poderoso do mundo, os Estados Unidos, ser atacado. Aviões foram sequestrados e jogados contra alvos, sendo o maior deles o World Trade Center. Mais de 3000 pessoas morreram. Os Estados Unidos sob a presidência de George W. Bush entrou na Guerra ao Terror e enviou suas tropas para o Oriente Médio. Começava um período dificil para as famílias dos soldados e principalmente para as famílias islâmicas que não tinha nada a ver com isso. Milhões de pessoas morreram, e nesse número estão inclusas crianças, recém-nascidos, pacifistas, gente que não tem nada a ver com a guerra.
Osama, que inclusive já esteve do lado do EUA, se tornou o símbolo máximo da maldade. Incitou a guerra ao atacar civis norte-americanos jogando em desgraça seu próprio povo. O medo se espalhou pelo mundo. Mas no dia 1 de maio de 2011 sua morte foi anunciada por Obama, o primeiro presidente negro e com origens islâmicas da história americana. A morte foi celebrada descaradamente, um tanto quanto assustador celebrar a morte de alguém, mas se pensarmos bem o que na verdade as pessoas estão esperando é o fim da guerra. O mundo não aguenta mais a dor e o sangue da guerra. Partes do mundo estão tão evoluídas na questão das leis e solução de conflitos (Suíça) enquanto outras vivem praticamente no primitivismo.
A morte de Osama representa o que muitas pessoas gostariam de matar: o primitivismo, o arcaismo, a intolerância, o machismo. Tudo o que ele representava. Mas ele não era um homem sozinho, tem seguidores até no Brasil. O que devemos pensar é o que mudou em dez anos? O que muda com a morte de Osama?
É mais do que hora dos Estados Unidos retirarem suas tropas do Oriente Médio.