Sociedade não acredita que saidinha de cadeia beneficie a socialização

Kelly Cristina Cadamuro tinha 22 anos


Sempre que um crime praticado por um condenado em saída temporária choca a sociedade, grande parte da população questiona o benefício da saidinha de cadeia. A morte da jovem Kelly Cadamuro, assassinada ao compartilhar carona por aplicativo do celular, no início do mês no Estado de Minas Gerais, fez surgir na internet um abaixo-assinado contra a saída temporária.

O acusado do crime, que foi preso, cumpria pena no CPP (Centro de Progressão Penitenciária) de São José do Rio Preto, foi beneficiado pela saída temporária e não retornou ao presídio.
O juiz Henrique Castilho, que é corregedor do Deecrim (Departamento Estadual das Execuções Criminais) da 2.ª Região Administrativa Judiciária de Araçatuba e titular da 1ª Vara das Execuções Criminais e Júri de Araçatuba, comenta que as mudanças propostas tornam mais rigorosos os requisitos para a concessão da saída temporária, o que reduziria sensivelmente o número de presos a gozar do benefício.

A saidinha foi criada como forma de permitir ao detento se reintegrar a sociedade aos poucos, no entanto todo o sistema carcerário precisa de reforma e inclusive o judiciário, porque do modo como está já sabemos que não está funcionando e que pessoas estão sendo vítimas de criminosos que teoricamente já estariam cumprindo penas.

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