Protestos de caminhoneiros devem durar até dia 04/07

Foto: Jornal Regional

Dezenas de caminhoneiros interromperam, na última segunda-feira o tráfego de veículos na rodovia Marechal Rondon (SP-300). O ato pacífico foi realizado pela recém-formada Cooperativa dos Transportadores de Araçatuba próximo à praça de pedágio de Glicério. A interdição da rodovia provocou um congestionamento de aproximadamente 30 quilômetros nos dois sentidos da pista. A primeira paralização ocorre no dia 28/06/2013 e fazem parte de uma agenda de protestos que deve durar até dia 04/07/2013 e parou cerca de 20 rodovias em todo o país. O motoristas são contra a Lei 12.619/12 – que regulamenta a profissão de motorista – e a cobrança de tarifas para caminhões por eixos, mesmo quando passam pela praça de pedágio com os eixos suspensos. Eles também reivindicam redução de 50% na tarifa do pedágio durante a madrugada e a diminuição no preço do óleo diesel por meio de subsídios.

O manifesto teve o apoio de 80 caminhoneiros. Apenas veículos de passeio e de emergência puderam seguir viagem. A Polícia Rodoviária de Araçatuba acompanhou o protesto até o fim para evitar possíveis incidentes. Um outro grupo de caminhoneiros permaneceu com os veículos parados no pátio de um posto de combustíveis as margens da SP-300, próximo ao acesso da avenida da Saudade, em Araçatuba. Apesar do ato ser pacífico e um direito dos trabalhadores o juíz Randolfo Ferraz de Campos, da 14ª Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu ontem (02/07) liminar que proíbe o bloqueio das rodovias no estado. Em caso de descumprimento da liminar por parte dos manifestantes, terão de pagar multa de R$ 20 mil por hora.

Fontes: Estadão e Uol.

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