De autoria do Executivo, o PPA reúne informações como o planejamento das ações, programas e investimentos públicos a serem realizados pela administração municipal no período de 2022 a 2025.
O assunto, portanto, voltará à discussão na primeira sessão ordinária do mês de novembro, marcada para o dia 3 – reunião que, assim como ontem, será numa quarta-feira pós-feriado nacional.
Os vereadores de Birigui (SP) adiaram por 21 dias a votação do projeto de lei que trata do PPA (Plano Plurianual). O assunto foi abordado durante a reunião desta quarta-feira (13), que tinha sete matérias na pauta.
O pedido partiu do vereador Wagner Mastelaro (PT) que alega que não há nenhuma previsão no plano para a conclusão do Centro de Iniciação ao Esporte (Estação Cidadania – Esporte), que começou a ser construído no Portal da Pérola 2.
Segundo Mastelaro, houve uma reunião com os funcionários da área de finanças da Prefeitura que informaram que não há recursos da contrapartida do município para a conclusão da obra. Seriam R$ 3,8 milhões de verba do governo federal e contrapartida atual de R$ 2,3 milhões do município.
Ainda segundo o vereador petista, se o projeto esportivo não for incluído no PPA, não há possibilidade de tentar levantar recursos para a conclusão da obra e o município terá que devolver esses R$ 3,8 milhões.
Além disso, ele afirma que o Centro de Iniciação ao Esporte é de extrema importância para o bairro e região circunvizinha que já sofre com falta de equipamentos sociais.
O vereador Marcos Antonio Santos, o Marcos da Ripada (PSL), se posicionou contra o adiamento, alegando leviandade. Ele lembrou que o centro está parado há muitos anos, passando por duas gestões anteriores (Pedro Bernabé e Cristiano Salmeirão) e o momento pandêmico atual pede outras prioridades.
Foram contrários ao adiamento os vereadores Marcos da Ripada, Benedito Dafé (PSD), Everaldo Santelli (PV), Sidnei Maria Rodrigues, a Si do Combate ao Câncer (Avante) e Valdemir Frederico, o Vadão da Farmácia (PTB).
Porém a obra que era pra ter começado em 2013 só teve início apenas em agosto de 2018, executada pela Auge Engenharia e Construções, vencedora da licitação na época, com previsão de ser concluída em dezembro de 2019.
Apenas 12% do projeto foi executado pela construtora. A obra ficou parada por um ano, segundo a administração, e como a empresa não estava cumprindo o cronograma, a Prefeitura rescindiu o contrato e realizou nova licitação que teve como vencedora a empresa Recoma Construções Comércio e Indústria, de São Paulo.
O novo contrato previa a conclusão do projeto (que passou a se chamar Estação Cidadania – Esporte ) em abril de 2021, o que não ocorreu.
O projeto esportivo tem área total de 9.883 metros quadrados e contempla ginásio poliesportivo com arquibancadas e espaços para administração, sala de professores/técnicos, vestiários, chuveiros, enfermaria, copa, depósito, academia e sanitário.
O objetivo é oferecer até 13 modalidades olímpicas (atletismo, basquete, boxe, handebol, judô, taekwondo, vôlei, esgrima, ginástica rítmica, badminton, levantamento de peso e tênis de mesa); e seis paraolímpicas (esgrima em cadeira de rodas, judô, halterofilismo, tênis de mesa, vôlei sentado e goalball) e uma não olímpica (futsal).
De autoria do Executivo, o PPA reúne informações como o planejamento das ações, programas e investimentos públicos a serem realizados pela administração municipal no período de 2022 a 2025.
O assunto, portanto, voltará à discussão na primeira sessão ordinária do mês de novembro, marcada para o dia 3 – reunião que, assim como ontem, será numa quarta-feira pós-feriado nacional.