Passou da hora da pena da morte para estupro

Um mulher foi violentada por três homens (na verdade demônios), a mando do ex-marido:

“Passei mal quando descobri que meu ex-marido era o responsável. Nós éramos uma família, tivemos dois filhos”, afirmou a mulher de 38 anos, violentada por um homem e dois adolescentes em novembro de 2012, em Curitiba. A ordem do homem, segundo o delegado Amarildo Antunes, responsável pelo caso, era estuprar e matar. O suspeito foi preso na terça-feira (22), já os três homens envolvidos no caso foram capturados na quarta (23) junto com os dois adolescentes.

De acordo com o relato da mulher, o ex-marido já havia tentado atear fogo na casa dela, além de riscar o carro e furar os pneus do veículo. Até que, em outubro de 2012, segundo a mulher, ele incendiou o automóvel da vítima, que estava estacionado na vizinhança. “Eu nem mandava consertar mais [o carro] porque não vencia cobrir os riscos”.

Esse é o ex-marido mandante do crime, que agora abaixa a cabeça.

A mulher explicou que, apesar da suspeita de que o ex-marido era quem agia contra ela, não fez a denúncia por falta de provas e medo de que ele conseguisse reverter a situação e a acusasse de calúnia e difamação.

Na noite do crime, a enfermeira tinha ido jantar na casa da mãe e logo após chegar em casa, foi atender aos três homens que a chamaram pelo apelido, alegando que o irmão dela precisava de socorro. “Eles renderam meu ex-namorado, pediam dinheiro e droga. Bateram muito em mim e me violentaram. Sangrei muito. Levei murros e chutes. Levei marteladas na cabeça antes de eles irem embora. Acho que desmaiei mesmo”, relatou.

Ao acordar, ela foi até o banheiro, onde o ex-namorado ficou preso, e foi pedir ajuda ao vizinho, que chamou o Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) e a polícia.

A enfermeira disse que foi à Delegacia da Mulher denunciar o caso, mas não foi atendida porque não conhecia os agressores. “Até pensei se levaria essa história para frente. Pensei em não seguir. Queria ser acolhida. Estava em pânico”. Segundo a mulher, ela foi orientada a procurar o distrito policial da região aonde vive e, só depois, foi à Delegacia de Furtos e Roubos fazer a denúncia.

“Voltei para casa só para tirar as coisas. Fiquei com medo do que pudesse ainda acontecer”, afirmou. Desde o estupro, a enfermeira ficou sem residência fixa, morando na casa de parentes e amigos.

“Agora com o desfecho de tudo, estou com sensação de alívio. Vou tentar recomeçar. Dói ainda”, disse a mulher, que está tendo acompanhamento psicológico e tomando remédio para dormir.

“Ele foi tão cruel que foi ao local e esperou que os três homens fizessem ‘o serviço’. Ele queria que ela ficasse totalmente deformada, caso sobrevivesse. E, se morresse, queria que ela não tivesse direito a um velório com o caixão aberto, por isso mandou que o rosto dela fosse desfigurado”, afirmou o delegado.

Ainda segundo Antunes, o ex-marido, além de negar ser o mandante do crime, reservou-se ao direito de falar apenas em juízo.  O delegado informou que os suspeitos irão responder por formação de quadrilha, estupro, roubo qualificado e tentativa de homicídio.

Os adolescentes deverão ficar no máximo, três anos retidos, isso se ficarem, o ex-marido possivelmente não deverá passar muito tempo além disso na cadeia, já que  nossas leis beneficiam os criminosos e os deputados não fazem nada para mudar a legislação. Todos os dias milhares de mulheres são violadas no Brasil no Brasil e no mundo, violentadas de todas as formas possíveis, e o congresso majoritariamente masculino não altera a legislação. As mulheres muitas vezes ainda sofrem com o deboche ou falta de trato nas delegacias. Um país que não respeita suas mulheres não tem o menor futuro. Os violadores são mentes deturpadas, que querem destruir outro ser humano para seu bel-prazer, esse tipo não tem cura, é uma chagas social, que seguirá sempre deformando, corrompendo, destruindo, e gastando dinheiro público nas poucas vezes em que são punidos: pena de morte já. O direito à vida de estuprador é a destruição da vida de milhares de mulheres e muitas vezes crianças e meninos inocentes.

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