Câmara de Birigui cita inquérito do MP em recurso para tentar derrubar liminar que devolveu mandato a Maffeis

Postagens referentes à presença de Leandro Maffeis em evento do Republicanos em São Paulo no dia 29 de janeiro (Foto: Reprodução)

A Câmara de Birigui (SP) apresentou recurso contra a liminar concedida pela Justiça local no início da semana passada, suspendendo os efeitos do decreto legislativo que cassou o mandato do prefeito Leandro Maffeis (Republicanos), por uso de placas oficiais em carro particular.

Um dos argumentos para pedir a revogação da decisão em primeira instância no TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) foi a instauração de um inquérito civil pelo Ministério Público em Birigui, no mesmo dia em que foi concedida a liminar, por considerar que há sim indícios irregularidades.

O Jurídico da Câmara cita inclusive a manifestação da juíza autora da liminar, que considerou “absolutamente grosseira” a alegada adulteração de placa que resultou na cassação de Maffeis. E rebate: “Se tal afirmação é verdadeira, temos que alterar a classificação dos membros do Ministério Público da Comarca de Birigui, passando a tratá-los como pessoas “grosseiras”, situando-os abaixo do ‘homem médio’”.

Declaração apresentada para justificar viagem a São Paulo com carro com placa oficial (Foto: Reprodução)

O Jurídico da Câmara também argumenta que a viagem feita por Maffeis com o veículo particular, utilizando placas oficiais, não teria interesse público, já que ele teria estado em um encontro do Partido Republicanos naquela data, conforme fotos anexadas na contestação.

O carro da primeira-dama estava com as placas oficiais 002 no dia 30 de janeiro e ela alegou que no dia anterior, Maffeis teria viajado com esse veículo para São Paulo porque o 001, que é do município, estaria em manutenção. E justificou que ele teria que usar as placas oficiais para acesso a repartições públicas. Porém, as fotos anexadas no recurso com data de 29 de janeiro, mostram Maffeis com integrantes do Partido Republicanos.

O recurso questiona ainda a veracidade do e-mail apresentado pela defesa de Maffeis, enviado pela Secretaria de Estado da Agricultura, com declaração para justificar a visita dele à Pasta naquele dia.

Esse e-mail, que seria do assessor parlamentar da Secretaria de Agricultura, Fábio Lavagetti, foi enviado para um e-mail particular que seria de uma das empresas de Maffeis. A Câmara argumenta ainda que ele não possui o timbre e o padrão dos documentos emitidos pelo governo de São Paulo.

“Não há a menor dúvida que a ‘Declaração’ apresentada pelo prefeito cassado é falsa, sendo este mais um crime a ser apurado pelo Ministério Público da Comarca de Birigui. Ademais, a ‘Declaração’ de presença deve ser obtida quando da estada no órgão público, ou enviada pelos canais oficiais, no caso para a Prefeitura Municipal de Birigui, e não para um e-mail particular, como faz o Poder Judiciário, entre outras instituições”, cita.

Outra suposta ilegalidade apontada no recurso seria que a decisão da juíza da 1ª Vara Cível de Birigui baseou-se exclusivamente no mérito. O pedido cita que a magistrada insiste em atribuir equivocadamente ao Legislativo Municipal, a competência para julgar crimes e atos de improbidade administrativa.

O Legislativo justifica que não se pode analisar a conduta do prefeito cassado pelo uso de placas de identificação de veículo oficial em um veículo particular, com base apenas no Código Penal e na Lei de Improbidade Administrativa. E acrescenta que a responsabilização ou não do prefeito cassado por ato de improbidade administrativa, não impede responsabilização por crime de responsabilidade/infração político-administrativa.

A Câmara entende que a instalação de placas oficiais no veículo particular da primeira-dama, por parte do prefeito, configura sim ilegalidade a ser julgada pelo Legislativo Municipal, independentemente de dolo ou culpa. E reforça que o decreto legislativo que cassou o mandato do prefeito é claro e expresso ao dizer que a cassação se deu por enquadramento nessas irregularidades e não por crime ou ato de improbidade administrativa.

“Dentro dos limites da nossa simples capacidade de interpretação, temos por consumado os crimes e atos de improbidade administrativa, porém, conforme dito acima, esse problema é da competência do Ministério Público e do Poder Judiciário, vez que, a nós, interessa apenas comprovar a clara infração político-administrativa cometida pelo Prefeito cassado”, cita o recurso.

Nesse sentido, o Jurídico da Câmara entende que as considerações da juíza sobre dolo, razoabilidade, proporcionalidade, dano ao erário não cabe no caso, pois, não se trata de análise do Direito Penal ou Direito Administrativo (improbidade administrativa).

Câmara argumenta que Maffeis esteve em São Paulo para evento do partido Republicanos (Foto: Reprodução)

A defesa de Maffeis informa que teve conhecimento do recurso protocolado e aguarda o momento oportuno para as devidas apresentações. Sobre os documentos apresentados, informa que eles foram encaminhados pelo prefeito durante o andamento da Comissão Processante e na fase judicial.

Com relação à declaração da Secretaria de Estado da Agricultura, a defesa de Maffeis informa que o e-mail assinado veio acompanhado de termo de encaminhamento pelo servidor estadual responsável.

“O envio da documentação foi em resposta à solicitação procedida pelo próprio prefeito Leandro Maffeis por intermédio de seu e-mail pessoal para que fosse apresentado comprovação de agenda quando da DEFESA PRÉVIA, ainda nas fases iniciais da CP 001/2024. Por isso, o e-mail foi respondido no endereço eletrônico pessoal, tendo todos os documentos sido encaminhados aos Vereadores, ao Ministério Público e ao Poder Judiciário” , informa.

A defesa afirma ainda, desconhecer que o Ministério Público esteja investigando eventual falsidade no documento, reforçando que o documento comprobatório da visita foi acompanhado do termo de encaminhamento, com as devidas identificações.

Com relação à eventual participação de Maffeis em evento partidário, de acordo com as informações pessoais dele, a defesa informa que ela se deu após o cumprimento da agenda oficial, “indo ao local para prestar apoio aos representantes do Partido Republicanos que estavam reunidos naquela oportunidade, além de proceder em algumas reuniões com lideranças para estabelecer apoio institucional com a base partidária” , informa.

E acrescenta: “O exercício da viabilização política é direito conferido ao agente político em questão, não havendo qualquer finalidade partidária ou eleitoral, principalmente quando Leandro Maffeis expressou que não disputará o pleito de 2024”.

Por fim, a defesa de Maffeis afirma que ele comprovou categoricamente que todos os custos da alegada viagem foram por conta própria, inclusive com a juntada dos comprovantes, não havendo qualquer dano ao erário municipal. “Reitera-se que a sobreposição das placas oficiais na forma demonstrada é mera infração de trânsito, não havendo fulcro para reconhecimento de infração político-administrativa” , finaliza.

Para a Câmara, viagem teve interesse particular

A Câmara de Birigui argumenta no recurso contra a suspensão da cassação do mandato do prefeito Leandro Maffeis, que a viagem feita por ele com uso de carro particular, mas usando placas oficiais do município, não teve interesse público algum, mas sim interesse particular.

No recurso, o Jurídico do Legislativo cita que o prefeito juntou uma simples declaração da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, informando que Maffeis esteve presente, sem qualquer citação quanto à agenda, o assunto, e, principalmente o motivo da urgência de sua presença.

“Muito conveniente, porém não crível. Mentir em tempos de redes sociais tornou a prática insustentável, pois, conforme comprovado pelas fotos a seguir o real motivo da viagem foi uma “reunião” de seu Partido – Republicanos”, cita.

O recurso cita ainda que Maffeis teria levado para São Paulo na ocasião, o secretário-geral do Partido Republicanos, Glauco Rodrigues, de Birigui, que não é servidor público no município. “Onde está interesse público mencionado pela Juíza da 1ª Vara Cível de Birigui em sua decisão? Desconhecemos” , argumenta.

Comprovantes de pagamento de pedágio no dia da viagem feita a São Paulo (Foto: Reprodução)

Custo

Ainda com relação à viagem, a Câmara cita que a defesa de Maffeis apresentou comprovantes do sistema Sem Parar e recibos de pagamento em dinheiro, mas haveria pagamentos nos dois sistemas, de dois veículos diferentes, nas mesmas datas e horários, e o relatório do Sem Parar não específica qual veículo foi utilizado.

E anexa cópia do relatório de abastecimento, no qual consta um abastecimento às 13h do dia 29, no Posto Modelo em Birigui, e, posteriormente, no Relatório do Sem Parar, a saída novamente para São Paulo, que chega às 4h, e parte novamente para São Paulo.

Por fim, alega que em momento algum o prefeito comprovou que o veículo oficial estava em manutenção e que a Justiça aceitou a simples palavra dele, que justificou a utilização de veículo particular com placas de identificação do município sob esse argumento.

Secretário-geral

Procurado pela reportagem, o secretário-geral do Republicanos, Glauco Rodrigues, respondeu:  “Alguns vereadores da Câmara de Birigui devem ter uma verdadeira paixão pela minha pessoa. O Presidente cita meu nome em praticamente todas as entrevistas que dá, mesmo eu tendo saído do Executivo em Agosto de 2023. Fui ao evento do nosso partido em SP de carona com amigos do Republicanos de Guararapes. Quem me acompanha viu as fotos. Essa é mais uma acusação vazia feita em nome da politicagem que virou o modus operandi desse pessoal desesperado. Deprimente!”

A defesa do prefeito reforça que Glauco foi ao evento partidário em questão por conta própria, sem se utilizar do veículo em questão, ou seja, do carro do prefeito.

“Entretanto, causa estranheza a indagação da Câmara, pois se defendem que houve o uso de veículo particular, qual seria o óbice, portanto, da presença questionada, sendo dúbia a presente tese. Ademais, todos os presentes à reunião partidária foram ao local por meios e custos próprios” , informa.:hoje mais

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Três jovens são presos acusados de praticar racha em estrada de Birigui

Motos apreendidas pela polícia durante a ocorrência (Foto: Divulgação)

A Polícia Militar de Birigui (SP) prendeu em flagrante na manhã de sábado (27), três jovens acusados de participar de racha em uma estrada rural da cidade. Outros dois rapazes foram detidos, apresentados na delegacia e liberados.

Segundo o que foi relatado, por volta das 9h houve informação de que havia disputa de racha envolvendo várias motos na estrada municipal Antonio Mestriner. No local os policiais teriam se deparado com vários motocicletas pela via, deitados sobre o banco, enquanto conduziam os veículos de forma perigosa.

Eles inclusive estariam realizando ultrapassagens perigosas, forçando outros veículo que seguiam no sentido contrário a desviar para o acostamento. Ao ser dada ordem de parada, alguns participantes fugiram, mas dois deles foram alcançados dentro de propriedades rurais e tiveram que ser algemas devido ao risco de fuga. Um deles teria tentado resistir à abordagem policial.

Os dois conduziam motos Honda CG Titan com a documentação em dia e são devidamente habilitados. Entretanto, os veículos estariam com irregularidades administrativas e “preparados” para fazer “racha”.

Foto: Divulgação

Confessou

Ainda de acordo com a polícia, um mecânico de 20 anos teria confessado que participava de corrida sem premiação e sem autorização, quando foi surpreendido pelos policiais militares. Ele estava com uma Honda Titan 160 prata.

O outro investigado também tem 20 anos, se apresentou como auxiliar de serviços gerais e também estava com uma Titan 160. Ele não teria confessado, mas foi apresentado na delegacia junto com o primeiro e com um ajudante geral de 19 anos, acusados de estarem pariticipando da corrida. Esse segundo também estaria com uma Titan.

Nos três casos o delegado que presidiu a ocorrência entendeu que ficou configurado o crime de trânsito e decretou a prisão em flagrante de todos, que devem ser indiciados. Foi arbitrada fiança no valor de um salário mínimo e, como o dinheiro foi apresentado por familiares, eles foram liberados para responder a inquérito em liberdade.

As cinco motos foram apreendidas (Foto: Divulgação)

Investigação

Os outros dois jovens que foram apresentados na delegacia são um entregador de 27 anos e um desempregado de 25 anos, que alegaram não conhecer os outros três indiciados. O primeiro alegou que havia combinado com o amigo de irem a uma estrada, sem nome, perpendicular à qual ocorria a corrida entre os demais, para empinarem suas motos.

Ele alegou que os dois têm o costume de se divertir dessa forma, mas reforçou que não estava participando de corrida e que não havia mais ninguém na estrada onde estavam.

O outro rapaz confirmou a versão do amigo, de que estavam em outra estrada quando aconteceu a abordagem policial, onde ele e o amigo estavam empinando as motos. Ele não possui habilitação.

O investigado inclusive apresentou na delegacia, de forma voluntária, vídeos e fotos que teriam sido feitos durante a manhã, ficando o delegado convencido de que, pelas imagens, não houve perigo de dano.

A moto que estava com ele foi apreendida, assim como a do colega, que estava com um motor superior a 149 cilindradas, apesar de ela ser 125 cilindradas. Por isso, passará por perícia. As outras três motos também foram apreendidas e depositadas no pátio de um guincho, ficando à disposição da Justiça.:hoje mais

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Mãos Amigas corre risco de ter contratos rompidos com a Prefeitura de Birigui

Entidade é responsável pela gestão do pronto-socorro desde dezembro do ano passado (Foto: Reprodução)

A Prefeitura de Birigui de Birigui (SP) notificou a OSS (Organização Social de Saúde) Organização Mãos Amigas, de Santos, a informar sobre a possível regularização dos apontamentos feitos na prestação de contas pelos serviços prestados no pronto-socorro municipal até esta sexta-feira (26), sob risco de rompimento do contrato.

A entidade também é responsável pela gestão das UBSs (Unidades Básicas de Saúde) da cidade desde julho do ano passado e praticamente todos os meses a reportagem é procurada por funcionários, para denunciando o atraso no pagamento dos salários, entre outras irregularidades.

No caso do pronto-socorro, a entidade, que assumiu a gestão em 7 de dezembro do ano passado, só teria apresentado até agora, a prestação de contas referente ao primeiro mês de contrato, no valor mensal de R$ 1,8 milhão mensais. Ainda assim, teriam sido apontadas várias irregularidades por parte da Prefeitura.

Em conversa com a imprensa na manhã de terça-feira (23), o então prefeito André Fermino (PP), que havia assumido a Prefeitura após a cassação do mandato de Maffeis, informou que o contrato do pronto-socorro estaria há três meses sem prestação de contas.

Além disso, a prestação de contas que havia sido apresentada estaria com mais de 90 apontamentos de irregularidades com relação a notas fiscais. “Isso é uma coisa que preocupa muito a gente, a questão do pronto-socorro municipal e das UBSs”, alertou.

Nota referente a limpeza e manutenção de área verde do PS de Birigui (Imagem: Reprodução)

Na sessão da Câmara do dia 9 deste mês, após a primeira passagem pela Prefeitura após outra cassação do mandato de Maffeis pelo Legislativo, André Fermino já chamou a atenção para uma nota fiscal apresentada pela Mãos Amigas no valor de pouco mais de R$ 42 mil, referente ao serviço de manutenção e jardinagem da área verde do prédio.

Ele argumentou na ocasião que não haveria área verde no pronto-socorro municipal para a execução de tais serviços. Na nota fiscal consta que o valor seria referente ao serviço prestado no período de 7 a 31 de dezembro de 2023, o que corresponde a R$ 1.698,63 por dia.

Nota referente a contrato de locação de gerador de energia para o PS (Foto: Reprodução)

A Mãos Amigas também apresentou para pagamento, notas fiscais referentes a contrato com a empresa M.A.Z. Aguilar, no valor de R$ 10 mil mensais, para prestação de serviços para a Prefeitura de Birigui, de fornecimento e manutenção de geradores para o pronto-socorro municipal.

Nesse caso, a empresa está registrada no nome da então secretária adjunta da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Birigui, Marlene Adriana Zilli Aguilar. Ela seria esposa do empresário André Luiz dos Santos, que foi preso por condenação a 2 anos e 11 meses de prisão justamente por fraude em licitação na locação de geradores para uma festa no município de Piquete, em 2009.

Ao ser questionada pela reportagem, a Prefeitura de Birigui argumentou que até 21 de março a empresa da secretária não estaria cadastrada, no Portal da Transparência, como fornecedora do contrato de gestão com a OS Mãos Amigas.

“Não existe Nota Fiscal da referida empresa nas prestações de contas enviadas até o momento” , informou a administração municipal, apesar de a reportagem ter tido acesso a três notas fiscais apresentadas na prestação de contas pela entidade. Após a publicação da matéria, a Prefeitura exonerou Marlene do cargo.

Entretanto, também haveria problemas com relação ao contrato para gerir a ESF (Estratégia Saúde da Família) em Birigui, que incluiu as 11 UBS do município. Este está em vigor desde julho do ano passado. Na ocasião, a Prefeitura informou que a entidade havia sido a única classificada no chamamento público, pois a outra concorrente teria apresentado valor superior ao teto máximo estabelecido no edital.

Desde então, a reportagem vem recebendo reclamações de funcionários com relação a atrasos no pagamento dos salários, o que também aconteceu com relação ao pagamento do 13º salário dos funcionários, apesar de os repasses terem sido efetivados dentro do prazo pela Prefeitura.

Outra irregularidade apontada pelos trabalhadores seria o não recolhimento dos valores referentes ao FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), que estaria atrasado há dez meses, ou seja, desde o início do contrato.

Em fevereiro a reportagem encaminhou e-mail para a assessoria de imprensa do MPT (Ministério Público do Trabalho) informando sobre a situação e foi comunicada que no dia 16 daquele mês, o órgão havia recebido uma denúncia contra a OS Mãos Amigas, justamente sobre a ausência de recolhimento de FGTS dos empregados.

Porém, revelou que desde novembro do ano passado havia um inquérito instaurado contra a mesma instituição, com o mesmo tema, sob a responsabilidade do procurador Paulo Aseredo. Entretanto, o procedimento estava sob sigilo, por isso não seria possível fornecer detalhes.

A reportagem também recebeu reclamações de que a entidade não estaria repassando aos trabalhadores os valores referentes ao complemento do piso da enfermagem aos integrantes da categoria. O dinheiro seria repassado pela Prefeitura, vindo do Ministério da Saúde para essa finalidade.

Segundo apurado pela reportagem nesta quinta-feira (25), atualmente haveria cinco parcelas referentes a esse repasse em atraso. Em janeiro o Ministério da Saúde foi procurado e informou que até então, havia feito o repasse do valor referente a nove parcelas durante 2023.

Nesse montante estaria incluído os últimos repasses, a título de assistência financeira complementar da União para o cumprimento do Piso Salarial da Enfermagem, referentes aos meses de maio a dezembro e a nona parcela, que juntas somaram R$ 1.734.373,29.

Ainda em fevereiro a reportagem procurou a Prefeitura de Birigui, que informou que havia notificado a Mãos Amigas para a regularização do pagamento das verbas trabalhistas e FGTS.

Procurada novamente nesta quinta-feira, a administração municipal informou que na última sexta-feira, na gestão do prefeito Leandro Maffeis (Republicanos), foram reiteradas todas as notificações que já haviam sido feitas anteriormente.

“Na ocasião, foi dado prazo de cinco dias úteis para manifestação da OS, sob pena de rescisão contratual. Até o momento, a OS não apresentou justificativa e nem comprovou que sanou as irregularidades apontadas. Porém, ainda está dentro do prazo para se manifestar” , informou em nota.

Quando questionada sobre o não recolhimento do FGTS dos funcionários das UBSs de Birigui, a Mãos Amigas não respondeu à reportagem. Sobre os atrasos no pagamento de salários, a entidade argumentou que seria um problema pontual.

A reportagem consultou a gestora sobre a notificação feita pela Prefeitura na últiima sexta-feira e aguarda retorno:.hoje mais

 

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