Roque Bonfim para a Secretaria de Saúde de Birigui volta novamente no mesmo cargo que ja exerceu no passado

Samanta e Roque Bonfim estiveram na Santa Casa de Araçatuba (Foto: Divulgação)

Roque Aroldo Bonfim é o nome escolhido para comandar a Secretaria de Saúde de Birigui (SP) pela prefeita eleita, Samanta Borini (PSD). O anúncio foi feito por ela, que participou nesta quinta-feira (28), na companhia dele, de uma reunião convocada pela direção da Santa Casa de Araçatuba para apresentação da situação financeira e dos atendimentos prestados pelo hospital.

Roque Bonfim foi o responsável pela Secretaria de Saúde de Birigui na gestão do pai dela, Wilson Carlos Rodrigues Borini, e possui conhecimento, de acordo com ela. Ouvida pela reportagem, Samanta comentou que por enquanto esse é o único secretário escolhido por ela

A prefeita eleita de Birigui comentou na reunião em Araçatuba que a Santa Casa da cidade enfrenta as mesmas dificuldades do hospital da cidade vizinha, registrando déficit mensal de R$ 1 milhão por mês.

Além disso, comentou que o hospital tem as contas bloqueadas em função da operação Raio-X, já que a OSS (Organização Social de Saúde) comandada pelo médico anestesista Cleudson Garcia Montali utilizava o hospital.

Ele foi condenado a mais de 200 anos de prisão ( MAIS CONTINUA SOLTO FREQUENTANDO RANCHOS CHURRASCO O POVO VE ELE DIRETO NAS  FESTAS) em ações criminais que tramitaram na Justiça de Birigui e Penápolis, por desvio de dinheiro público da área da Saúde, utilizando contratos por meio da OSS de Birigui e da Santa Casa de Pacaembu.

Na atual gestão o prefeito Leandro Maffeis (Republicanos) decidiu pela intervenção na Santa Casa. Questionada, Samanta revelou que ainda não definiu como irá proceder com relação a essa intervenção:

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Colisão entre 2 carros na estrada do Guatambu deixa feridos

Um dos carros foi atingido lateralmente pela frente do outro (Foto: Lázaro Jr.)

Pelo menos duas pessoas foram levadas para atendimento médico após os carros em que elas estavam baterem em uma curva na rodovia Senador Teotônio Vilela, também conhecida como Guatambu, em Birigui (SP), no início da tarde desta quinta-feira (28).

A reportagem acompanhou parte do atendimento prestado pelo Corpo de Bombeiros a uma das vítimas que foi retirada das ferragens e encaminhada ao pronto-socorro de Birigui. Ainda pelo local não havia informações sobre qual teria sido a causa do acidente, que envolveu dois veículos com placas de Birigui, um Toyota Corolla e um VW Gol.

A suspeita é de que ao fazer a curva, um dos carros tenha derrapado, vindo a ser atingido pelo outro. Porém, isso só poderá ser confirmado após os condutores dos veículos passarem as informações, já que no local não havia testemunhas.

Equipes da Polícia Militar Rodoviária e do DER (Departamento de Estradas de Rodagem) auxiliaram na orientação aos usuários da via, que teve uma das faixas interditada em função do acidente. A reportagem deixou o local por volta das 13h e o trânsito seguia sendo realizado apenas por uma das faixas e pelo acostamento.:hoje mais

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Deputados aprovam projeto que autoriza Estado transferir parte do dinheiro da Educação para a Saúde

Objetivo é destinar mais recursos para a Saúde quando necessário (Foto: Pablo Jacob/Governo de SP)

A PEC (Proposta de Emenda Constitucional) do governo de São Paulo que flexibiliza o repasse de até 5% da receita estadual da Educação para a Saúde foi aprovada nesta quinta-feira (27) pela Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), com apoio de 59 deputados.

Apesar de a Constituição Federal prever a vinculação de 25% da receita para a Educação, a lei estadual estipulava no mínimo de 30% para a área, segundo o que foi divulgado. Quando a lei for sancionada, esses 5% excedentes poderão ser compartilhados, no todo ou em parte, com a Saúde, de acordo com entendimento do Executivo.

“O que estamos criando é uma espécie de seguro para anos de alta receita, onde não será necessário mobilizar a parcela prevista no orçamento para a função Educação” , afirma o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em nota divulgada à imprensa.

De acordo com ele, com a mudança existe mais flexibilidade para enviar recursos para a Saúde, que tem precisado cada vez mais de financiamento devido ao envelhecimento da população.  “Precisamos adaptar nossos orçamentos. Isso é moderno” , acrescenta.

Ainda de acordo com o que foi divulgado, não haverá redução de custeio ou investimentos para as escolas estaduais administradas pela Secretaria de Educação, nem das unidades de Etecs e Fatecs ou das universidades estaduais (USP, Unicamp e Unesp). Ao contrário, o governo afirma que aumentou em R$ 3 bilhões os investimentos para a pasta entre 2023 e 2024, um acréscimo de 8% em recursos.

O secretário da Educação, Renato Feder, reforça que a medida não resultará em cortes no orçamento da Educação. De acordo com ele, os 25% estipulados pela Constituição Federal continuam garantidos e áreas como infraestrutura, equipamentos, salários de professores e alimentação escolar não serão afetadas.

“A previsão é que em 2025 o orçamento da pasta seja ainda maior do que desse ano, com a construção de novas escolas, ampliação do ensino integral e pagamento de bolsas de estágio e alunos monitores. A PEC não vai afetar o investimento pesado que estamos fazendo para transformar a Educação de São Paulo” , destaca o secretário da Educação.

A proposta de flexibilização se baseia na necessidade de o Estado se adaptar às mudanças demográficas dos últimos 35 anos, com envelhecimento da população, diminuição da taxa de fertilidade e natalidade, além do aumento de doenças crônicas.

Ao mesmo tempo em que o sistema de saúde é pressionado por essas demandas, observa-se uma diminuição gradativa do número de matrículas de crianças na rede estadual nos últimos anos.  Em janeiro de 2015, cerca de 3,8 milhões de alunos se matricularam na rede estadual. Em janeiro de 2024, foram 3,3 milhões, uma queda de mais de 15%.

“Com essa medida, é possível fortalecer o sistema de Saúde, permitindo uma cobertura ampla, com menos filas e tratamentos eficazes. O envelhecimento da população aumenta a pressão para um investimento maior que entregue serviço de qualidade” , afirma o secretário de Estado da Saúde, Eleuses Paiva.

O perfil demográfico paulista desenhou uma nova realidade, que demanda infraestrutura abrangente para atender às necessidades específicas da terceira idade, como investimentos adicionais em hospitais de longa permanência, clínicas especializadas e programas geriátricos.

Esse processo adquiriu ainda mais importância durante a pandemia da covid-19, com a interrupção de alguns serviços e intervenções direcionados para pacientes com condições crônicas.

Isso acentuou os desafios na área da saúde e resultou em aumento considerável nos custos, uma vez que retardou diagnósticos e início de tratamentos de patologias de alto custo, como doenças oncológicas e cardiovasculares.:hoje mais

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