Alesp aprova aumento salarial das Polícias Civil e Militar de SP

A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo aprovou por unanimidade, em sessão extraordinária realizada nesta terça-feira (23), a proposta apresentada pelo governador Tarcísio de Freitas para recomposição salarial das Polícias Civil e Militar. A medida depende agora da sanção do Executivo e a devida publicação em Diário Oficial.

O Projeto de Lei Complementar 75/2023 prevê que o reajuste passe a valer a partir de 1º de julho e traz, em anexo, a tabela com os futuros valores dos salários-base dos agentes. Para chegar à remuneração bruta, os profissionais contam ainda com gratificação de regime especial de trabalho policial, adicionais de insalubridade e demais benefícios.

Para o presidente da Alesp, André do Prado, a votação foi histórica e engrandeceu o Parlamento paulista. “Foram quase 20 horas de votação e estou muito lisonjeado por fazer parte dessa votação tão importante para as polícias e para todo o funcionalismo público de São Paulo”, destacou.

Média de 20,2%

Proposto pelo Governo, o PLC 75/2023 apresenta um aumento aplicado no salário-base dos policiais de forma não-linear. Assim, cada patente da PM (praças e oficiais) e cada cargo da Polícia Civil terão um percentual distinto de acréscimo. A média, de acordo com o apresentado, será de 20,2%.

O Governo optou por promover uma recomposição salarial maior para os cargos iniciais da carreira militar, entendendo que isso pode fazer com que os ingressantes tenham incentivo para permanecer nos quadros. O Soldado de 2ª Classe, primeiro degrau na carreira, terá um acréscimo de 31,62%. Entretanto, todas as categorias da PM e da Civil foram contempladas, incluindo escrivães, investigadores e delegados. Segundo o Executivo, a medida deve abranger 228 mil agentes entre ativos, inativos, e pensionistas, ao custo mensal de R$ 414 milhões aos cofres públicos.

Sem desconto previdenciário

O texto aprovado pelo Parlamento, após debates ao longo de duas semanas, foi o original apresentado por Tarcísio. A única mudança foi a retirada da alíquota de 10,5% que seria descontada da remuneração dos militares ativos, inativos e pensionistas para financiar o pagamento das pensões e da remuneração dos militares da reserva. Essa alteração foi solicitada pelo próprio governador após repercussão negativa da medida junto às categorias policiais.

Debate na Alesp

Ao longo da discussão na Alesp, os parlamentares da base aliada do Governo, incluindo os membros da chamada Bancada da Segurança Pública, defenderam o PLC e votaram de forma favorável à medida, embora parte dos policiais militares e civis tenha criticado a forma desigual da distribuição dos percentuais propostos.

Ao defender a proposta, o deputado Major Mecca (PL) relatou que ele e os colegas da Bancada da Segurança Pública se reuniram com o Governo para demonstrar a insatisfação de uma fração dos policiais. O parlamentar, contudo, explicou que ouviu do governador a garantia de que as categorias que receberam reajustes menores agora terão prioridade nos próximos projetos de revalorização salarial. “Temos esse compromisso e vamos dar esse voto de confiança porque, hoje, não há espaço no orçamento para alterar os percentuais desse projeto”, afirmou.

Os partidos de oposição, por sua vez, também aprovaram a medida em Plenário, mas, ao longo da tramitação na Casa, apresentaram sugestões de emendas e alterações para ampliar o reajuste para outros servidores públicos. Essas emendas não foram aprovadas.

Entre os principais pedidos, estava a inclusão dos policiais penais e dos agentes socioeducativos da Fundação Casa neste projeto de lei. Também foi proposto um percentual único para todo o quadro das duas polícias como forma de evitar discrepâncias nos valores e atritos entre os próprios policiais. “Nós queríamos mais tempo de debate para que as categorias pudessem ser ouvidas em audiências públicas, para que fosse montada uma mesa de negociação e discutidas as emendas com maior profundidade. Depois disso, poderíamos votar com maior clareza, mas isso não ocorreu”, disse o deputado Reis (PT).

Reivindicando a inclusão no PLC, representantes dos agentes da Fundação Casa e dos policiais penais acompanharam a votação e defenderam a aprovação dessas emendas, o que não ocorreu. Contudo, de acordo com o Governo, devem ser encaminhados à Alesp em breve outros projetos de leis com reajustes para as demais categorias do funcionalismo público estadual.


23/05/2023 20:34 | Plenário | Tom Oliveira – Fotos: Rodrigo Romeo e Rodrigo Costa

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Polícia Civil de Birigui alerta comerciantes sobre golpe

foto ilustrada net

Porém, a polícia tem conhecimento de outras pessoas que receberam ligações do tipo, mas que por não terem tido prejuízo financeiro, optaram por não oficializar a denúncia. Casos do tipo foram relatados nessa sexta-feira (12), inclusive.

A mulher que teve prejuízo contou à polícia que estava na loja dela na quinta-feira (4) da semana passada, quando atendeu uma ligação de um número desconhecido. Imediatamente a pessoa que fez a ligação anunciou um assalto, pelo telefone, ameaçando matá-la caso não fizesse transferências por Pix para uma conta que iria passar pelo WhatsApp.

De acordo com ela, o golpista a todo momento falava que iria matá-la se ela corresse ou não fizesse as transferências, afirmando que haveria outras quatro pessoas armadas junto com ele, que chegou a mencionar as roupas que ela e o filho vestiam na ocasião.

Aterrorizada, a mulher fez cinco transferências por Pix, totalizando R$ 24.500,00, e em seguida saiu correndo da loja junto com as funcionárias e os filhos dela, que também estavam presentes.

O delegado Eduardo Lima de Paula, que registrou a ocorrência, entendeu que ficou configurado o crime de extorsão, o que pode mudar com o andamento da investigação. Ele comenta que chama a atenção a violência com que os autores tratam as vítimas.

Outro exemplo foi o registro feito por uma mulher de 31 anos, por meio da Delegacia Eletrônica. O caso aconteceu na tarde do mesmo dia e, no caso dela, ao atender a ligação, inicialmente a pessoa se apresentou como policial civil. Porém, em seguida anuncio o assalto e mandou colocar o dinheiro em uma sacola e deixá-la sobre a bancada, que ele passaria para pegar.

A vítima relatou que ficou sem reação, não conseguiu dizer nada e, na sequência, o golpista passou a proferir xingamentos, alegando que invadiria a loja dela, iria estuprá-la e daria dois tiros no rosto dela.

O delegado informou que no ano passado houve um período em que foram registradas ocorrências semelhantes, com prejuízo aos comerciantes. “Após um lapso sem estes registros, eles voltaram a ocorrer nos últimos dias e recebem a atenção da equipe de investigação” , informa.

Ele esclarece que ao receber uma ligação dessas, a pessoa deve desligar imediatamente, pois é um golpe. “Nós estamos fazendo o possível para apurar os beneficiários das transações que foram efetivadas e em nome de quem foram registrados os telefones das pessoas que aplicaram os golpes”,  informa.

Ainda de acordo com o delegado, ao perceber alguém em atitude suspeita a polícia deve ser acionada. E se receberem ligações do tipo ou caírem no golpe, que comuniquem, até para que a polícia tenha conhecimento dos golpes que estão sendo aplicados na cidade.:hoje mais

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Corpo de idoso levado morto ao banco é enterrado neste sábado (20); sobrinha segue presa

Foi enterrado, na manhã deste sábado (20), o corpo de Paulo Roberto Braga, de 68 anos, no cemitério de Campo Grande (RJ). O velório foi breve e contou principalmente com a presença da imprensa. A polícia aguarda os laudos do IML para determinar o horário exato da morte do idoso. A sobrinha e cuidadora da vítima está detida sob suspeita de ter contribuído para o falecimento ao retirá-lo de casa em dois dias consecutivos logo após uma internação por pneumonia.R7
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