Aos cinquenta e oito anos, Cristina Kirchner é a primeira mulher a ser reeleita presidente na América Latina. A advogada venceu o primeiro turno com 53.4% dos votos no primeiro turno.
Cristina iniciou sua militância política em sua La Plata natal, na Frente de Agrupamentos Eva Perón, que se uniria a outros grupos militantes para formar a Juventude Universitária Peronista. Casou-se com o finado ex-presidente Néstor Kirchner em 1975. Após o golpe de Estado de 1976, os dois se mudaram para a cidade natal de Kirchner, Río Gallegos, que se tornaria o principal reduto político do casal. Lá tiveram os dois filhos, Máximo e Florencia.
A vitória de Kirchner está associada ao boom econômico e ás políticas públicas: o pagamento de aposentadorias estatais para os que não contribuíam com a Previdência Social e políticas que incentivaram o consumo. A Argentina tem cerca de 40 milhões de habitantes, a Argentina viveu uma crise política e econômica inédita em 2001-2002. O então presidente Nestor Kirchner, marido da presidente, assumiu em 2003 coincidindo, segundo opositores, com o aumento das exportações, principalmente, de soja à China, gerando maiores recursos para o caixa do país.
Uma das medidas mais polêmicas de Cristina é a desestruturação do monopólio comunicacional no país, democratizando a posse das concessões de mídia.
