O prefeito Leandro Maffeis testou positivo para covid-19 no último sábado (8), passa bem e está cumprindo o isolamento, despachando normalmente de forma remota, segundo a Prefeitura
A sessão está marcada para as 18h desta sexta-feira (14) e acontecerá de forma remota, pois a Câmara suspendeu as atividades presenciais no início desta semana, depois que o presidente da Casa, Cesinha Pantarotto (PSD), e servidores testaram positivo para a covid-19.
Segundo a Prefeitura, Maffeis testou positivo para covid-19 no último sábado (8), passa bem e está cumprindo o isolamento, despachando normalmente de forma remota, sem qualquer prejuízo de suas funções.
A assessoria de imprensa lembra que o prédio onde funciona o Centro Administrativo também está com o atendimento presencial ao público temporariamente suspenso para evitar a propagação do vírus.
Ainda de acordo com o que foi divulgado, o prefeito fará um novo teste nesta sexta-feira e, caso o resultado dê negativo, estará liberado para sair do isolamento.
Foi publicado pela presidência da CP no Diário Oficial do Município, em edição extra de terça-feira (11), o edital de notificação de Maffeis, sobre a realização de sessão extraordinária para julgamento do parecer final da CP.
No edital consta que em diligência na Prefeitura, o presidente da comissão, vereador José Luís Buchalla (Patriota), foi informado por servidor municipal de que o prefeito estava ausente por ter contraído covid-19, “muito embora nenhum atestado ou documento tenha sido apresentado para comprovar o fato”.
A reportagem apurou que, além da notificação por edital, ela foi feita pessoalmente em visita à casa de Maffeis e também presencialmente ao procurador constituído pelo prefeito, o advogado Maurício Cristovam de Oliveira, em visita à cidade de Piracicaba, onde ele reside.
A sessão extraordinária está prevista para começar às 18h, por meio de videoconferência, e poderá ser acompanhada pelos canais da Câmara. O relatório apresentado é composto de 65 páginas digitadas e aponta que houve crime de responsabilidade por parte do chefe do Executivo, com fraude e direcionamento do chamamento público emergencial para contratar a BHCL (Beneficência Hospitalar Cesário Lange).
A OSS (Organização Social de Saúde) assinou o contrato emergencial no início de agosto de 2021, por R$ 2,3 milhões mensais, valor 81% superior ao que era praticado quando a atual administração assumiu o mandato, em janeiro de 2021. Na época, a Prefeitura pagava R$ 1,380 milhão para a Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Birigui prestar o serviço.
Em novembro a própria BHCL foi declarada vencedora de outro chamamento público que já estava em andamento e assinou contrato de um ano, prorrogável por até cinco anos, também no valor de R$ 2,3 milhões.
O presidente da comissão acompanhou o voto do relator, o vereador Wagner Mastelaro (PT). O vereador membro, Marcos Antônio Santos (PSL), o Marcos da Ripada, não apresentou o voto, mas foi autorizado a declará-lo até momentos antes do início da sessão.Para que o mandato do prefeito seja cassado, serão necessários os votos favoráveis de 10 dos 15 vereadores, o que representa dois terços da Casa.
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