Arquivos da categoria: Utilidade Pública

Em Birigui, mulher acusada de matar o marido é liberada

A Justiça de Araçatuba concedeu liberdade provisória a calçadista de 25 anos, acusada de assassinar o marido, o marmorista Alex Barbosa de Oliveira, 29, na madrugada do último domingo (27/07) em Birigui. Segundo o advogado Elber Carvalho de Souza, a sua cliente deixou a cadeia de General Salgado às 11h de domingo e responderá ao inquérito, em liberdade. Este foi o quinto homicídio registrado este ano no município.

O crime aconteceu na residência do casal, no bairro Portal da Pérola 2, em Birigui. Conforme o boletim de ocorrência, a calçadista informou que por volta das 2h Oliveira chegou ao imóvel embriagado e agressivo. Quando ele tentou agredi-la, ela pegou uma faca de cozinha e desferiu um golpe contra o marido, atingindo-o no lado direito do tórax. Ela pediu socorro para vizinhos, que chamaram o resgate. Os bombeiros encontraram o marmorista caído no chão da sala, já sem vida.

O sepultamento ocorreu às 10 desta segunda-feira (28) no cemitério da Consolação, em Birigui. Oliveira deixa os pais, quatro irmãos e três filhas, de seis meses, dois e quatro anos, que teve com a calçadista, com quem foi casado por seis anos. Segundo familiares da vítima, a criança mais velha teria presenciado o homicídio.

O advogado Elber Carvalho de Souza disse à reportagem que argumentou ao juiz plantonista Adeilson Ferreira Negri que a sua cliente não tinha a intenção de matar o marido. “Ele tentou agredi-la com chutes e socos e ela acabou agindo em legítima defesa. O juiz entendeu a nossa defesa e concedeu a liberdade provisória”, comentou.

O defensor contou ainda que a calçadista sofria agressões constantes, sem qualquer motivo, inclusive com registros de ocorrências. Ela chegou a confirmar as agressões aos policiais, no entanto, não quis registrar a queixa contra o marido e solicitar medida de proteção. Souza disse que a calçadista não registrava os casos por medo.

O delegado Eduardo Lima de Paula informou que o caso está esclarecido, mas que ouvirá nos próximos dias familiares de Alex e da calçadista, além de vizinhos, para saber como era o ambiente familiar do casal. Ele aguardará ainda os laudos periciais feitos no local do crime e do exame necroscópico para juntar ao processo e encaminhar à Justiça, no prazo máximo de 30 dias.

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Brasil fica em 79º em Desenvolvimento Humano

 Brasil subiu uma posição no novo ranking do Desenvolvimento Humano das Nações Unidas. O país continua evoluindo, mas num ritmo cada vez menor. O índice, que vai de 0 a 1, foi de 0,744 em 2013. O Brasil passou do 80º para o 79º lugar, atrás de países como Ilhas Maurício, Cazaquistão e Líbia.

Noruega mantém o 1º lugar como país com melhor Desenvolvimento Humano.

Noruega mantém o 1º lugar como país com melhor Desenvolvimento Humano.

A Noruega se manteve no primeiro lugar da lista, com um IDH de 0,944. Em seguida, aparecem Austrália, Suíça, Holanda, Estados Unidos, Alemanha, Nova Zelândia, Canadá, Singapura e Dinamarca. No lado oposto da tabela, a 187ª e última colocação ficou com o Niger. Os dezoito últimos colocados são africanos.

O Brasil é parte de um grupo minoritário: o das 38 nações que melhoraram no ranking no último ano. O IDH brasileiro aumentou 36,4% desde 1980.”O Brasil é um país que mostra melhora consistente das condições de vida das pessoas nos últimos 30 anos”, diz Jorge Chediek, coordenador da ONU no Brasil. Mas essa melhoria se dá num ritmo cada vez menor.

Entre 2000 e 2013, o crescimento do IDH brasileiro foi de 0,67% ao ano, em média – abaixo da média mundial, de 0,74%. Entre 1990 e 2000, o índice havia sido de 1,1%. Na década anterior, de 1,16%. Desde 2008, o Brasil perdeu quatro posições – não porque teve uma redução no IDH, mas porque outros países cresceram mais rápido: Irã, Azerbaijão, Sri Lanka e Turquia, especificamente. Na América Latina, o país ficou atrás de Argentina, Uruguai, Chile e Venezuela.

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Brasil: desigual, machista e com mais de 2 milhões de pessoas em situação de miséria.

O cálculo da ONU considera números da expectativa de vida, de educação e de renda. Os dados avaliados no caso do Brasil mostram uma renda per capita anual de 14.275 dólares, a expectativa de vida de 73,9 anos, mortalidade infantil de 13 óbitos a cada mil nascimentos, a escolaridade média de 7,2 anos de estudos, e um índice de 53,6% da população que, tendo mais de 25 anos de idade, completou pelo menos a educação secundária.

Entre os Brics, o IDH brasileiro é o segundo maior – perde para a Rússia. Mas, mantido o ritmo atual, a China deve tomar esse posto em breve.

O relatório das Nações Unidas ainda afirma que programas de distribuição de dinheiro, como o Bolsa Família, são fáceis de serem iniciados, mas o impacto deles pode ser limitado se ainda existe uma infraestrutura a ser implementada, como no Brasil. “Programas do tipo precisam ser desenhados para garantir que as capacidades – especialmente aquelas da próxima geração – sejam protegidas”, diz o relatório.

No IDH ajustado à desigualdade de renda, o Brasil perde 16 posições e fica no 95º lugar, 64% maior que a média mundial, já que é um dos países mais desiguais do mundo. Na lista que leva em conta a igualdade entre os gêneros, o país é o 85º do mundo, ou seja um país ainda muito machista.

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Fim de uma Copa polêmica

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A Copa do Mundo no Brasil, começou polêmica: por um lado protestos contra o excesso de dinheiro aplicado de 25,6 bilhões de reais, 9 vezes mais do que o estimado inicialmente, além dos atrasos nas preparações, quem foi aos estádios enfrentou sinal ruim de wifi e 3 G nos estádios e a crítica em relação aos voluntários, tidos como muito educados e prestativos, mas sem saber passar informações básicas – localização de banheiros, bares, assentos, etc. Dificuldade maior quando as perguntas eram em inglês. Do Brasil esperava-se uma catástrofe e o Brasil ficou longe disso. Na Alemanha em 2006 não foram construídos elefantes brancos como os de Manaus, Cuiabá, Natal e Brasília, cujas contas jamais serão pagas a não ser que ocorra mais um milagre brasileiro.
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Lá não morreram tantos trabalhadores, nem caiu viaduto com duas mortes, nem se desalojou tantas famílias, nem nada custou tanto a ponto de a nossa Copa ter superado o custo dos três últimos torneios e nenhum estádio foi invadido por torcedores como o Maracanã pelos chilenos. Tampouco faltou luz no jogo de abertura.
O legado da Copa é a consciência de que megaeventos são muito bons para quem os promove e para as celebridades que gravitam em torno, mas não são necessariamente bons para quem os recebe, razão pela qual será excelente se os próximos forem submetidos à consulta popular.
O turista que veio não se hospedou nos melhores hotéis nem comeu nos melhores restaurantes, preferiu albergues ou sambódromos, lanchonetes ou churrasquinhos de gato, até porque houve preços abusivos por partes do comércio turísticos, aproveitadores criaram preços exorbitantes para explorar o turista, numa mediocridade que espanta turistas a longo prazo. Ou você vai falar bem de um lugar onde foi explorado?
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Toda a arrumação e segurança da Copa vai se manter nos próximos anos ou foi apenas algo para gringo ver? E o dinheiro gasto em estádios, terá valor igual para ampliar o SUS?
Em termos futebolísticos, nossa seleção infelizmente foi uma grande decepção, porque representou de certa forma nosso próprio povo: não jogou como time, não jogou pensando no bem estar de todos, e sim em fazer gol sozinho, em ser estrela, não em benefício de todos. A seleção apenas refletiu o egoísmo de quem acha que brilhar sozinho é melhor que passar a bola para o outro fazer gol e com isso perdeu. Cooperar nos levaria à vitória, assim como o povo unido jamais será vencido, vamos então nos unir o resto do ano em torno de lutar por uma país melhor e vitorioso não apenas em futebol, mas em saúde, educação e segurança.

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