Arquivos da categoria: Utilidade Pública

Passageira esquecida em Penápolis é indenizada

A empresa  de ônibus Gontijo Transportes Ltda. foi condenada a pagar R$ 9,3 mil de indenização por danos morais a uma passageira que foi esquecida no Terminal Rodoviário de Penápolis. A vítima, que trabalhava em um hospital de Belo Horizonte (MG), foi demitida por não ter chegado no dia em que estava escalada.   A decisão foi da 15ª Câmara Cível do TJ-MG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais), que reformou parcialmente a sentença proferida pela 28ª Vara Cível da comarca de BH.O caso aconteceu em maio de 2007. A passageira contou que comprou uma passagem para viajar de Penápolis a Belo Horizonte, marcada para 17h40. Ela chegou ao terminal de embarque com 30 minutos de antecedência e aguardou até as 20h, porém o ônibus não apareceu.

FOTO2-267994-2010-12-27-08_07

Enquanto aguardava, a passageira ligou três vezes para a empresa, sendo informada que o motorista havia se esquecido de passar em Penápolis. Ela conseguiu embarcar apenas no dia seguinte. A mulher recorreu à Justiça e pediu indenização por danos morais e materiais, já que exercia atividade profissional de instrumentadora cirúrgica no hospital Maria Amélia Lins e estava escalada para trabalhar no dia 2 de maio, dia seguinte à viagem. Segundo consta no processo, em sua defesa, a empresa afirmou que o ônibus parou no Terminal Rodoviário de Penápolis e que a passageira não estava lá para embarcar.

Share Button

Professor abusa de alunas no RJ

A luta de um pai pela verdade revelou que uma aula extra do professor de história Gustavo Montalvão Freixo, de 31 anos, para sete alunos de 13 a 15 anos, foi uma ‘lição’ regada a drogas e sexo. Aclamado pelos estudantes, considerado acima de qualquer suspeita no colégio particular onde lecionava há quatro anos, ele é acusado de ser mestre em seduzir jovens com discurso político e de liberdade. Ele também teria tido relações sexuais com uma adolescente e beijado mais duas. “Ele falava a língua deles, algo que, às vezes, os pais não conseguem. É carismático, mas agora vai ter que prestar contas com a Justiça”, desabafou F.L.S.R, pai de uma das vítimas.

O professor Gustavo, que está sendo denunciado por tráfico de drogas e por estupro de vulnerável  / Reprodução

O professor Gustavo, que está sendo denunciado por tráfico de drogas e por estupro de vulnerável / Reprodução

Articulado, Gustavo usava a hora do recreio da escola, na Zona Norte, para defender o uso de LSD, droga sintética. Para iniciar os adolescentes, o professor sugeriu uma ‘aula extra’ na casa de um deles, dia 9 do mês passado, por R$ 150. Esse valor poderia ser dividido em parcelas de R$ 25.

O encontro reuniu cinco meninas e dois meninos na casa de um aluno que costuma ficar sozinho, enquanto a mãe trabalha. Depois do almoço, Gustavo apresentou cinco lâminas de LSD. Apenas um menor, que é evangélico, recusou-se a experimentar. O dono da casa foi o que sentiu os maiores efeitos. Ainda desnorteados, os jovens decidiram levá-lo para a rua. “Quando eles chegaram na casa da minha filha, com o garoto alucinado, a empregada ligou para minha ex-mulher, que me avisou. Comecei então a buscar as informações”, contou F.

No inquérito, professor é acusado de abandonar as vítimas ainda sob efeito da droga. Foto: Reprodução

No inquérito, professor é acusado de abandonar as vítimas ainda sob efeito da droga. Foto: Reprodução

A primeira versão dos jovens foi a de que houve festa com consumo de álcool, que só teria começado depois que o professor havia ido embora. “Pedia a minha filha para repetir a história. Ela caía em contradição. Pressionada pelos colegas, não falava. Mas antes de mais uma reunião na escola, ela contou a verdade à mãe”, revelou F.

A partir do empenho do pai, os relatos foram feitos em inquérito da 38ª DP (Brás de Pina), presidido pelo delegado Paulo Henrique da Silva Pinto. Gustavo foi denunciado à Justiça pelo promotor Alexandre Themístocles por tráfico de drogas e estupro de vulnerável. As penas variam de cinco a 15 anos de prisão. “Ele violou a rede de proteção em que o professor está inserido. Tinha o dever de dar bons conselhos e preservar os alunos. E mais: fez sexo com aluna menor”, disse o promotor.

odr20141112089

Gustavo sendo preso.

Segundo F., Gustavo se vangloriava de ser primo do deputado estadual Marcelo Freixo, do Psol, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alerj. O parlamentar informou que não o conhece. “Se tem o sobrenome Freixo, pode ter até parentesco. Mas, mesmo que fosse próximo, a responsabilidade sobre o que aconteceu é dele. A Comissão está à disposição das vítimas”, disse.

No dia 9 do mês passado, uma quinta-feira, o professor Gustavo chegou à casa de um dos alunos pouco antes do meio-dia. Preparou macarrão ao molho branco para o grupo e ainda faz um mimo para uma das alunas, cozinhando um molho especial vermelho. Depois do almoço, ele apresentou as cinco lâminas de LSD. Repartiu-as para que todos pudessem provar.

Orientados pelo ‘mestre’, eles colocaram o papel embaixo da língua e deitaram no chão da sala para ‘esperar a onda chegar’. Além de consumir a droga, Gustavo ainda fumou cigarros com uma adolescente. Por volta das 14h, os jovens, com exceção de um que não quis provar, começaram a sentir alucinações. Um deles foi para o chuveiro com roupa e tudo. “Fiquei tonto, via coisas se mexendo no chão e na parede. Não conseguia falar direito”, revelou o menor, que sofreu com as alucinações, na 38ª DP (Brás de Pina). Uma das meninas foi ao banheiro para vomitar.

O descontrole dos adolescente deixou a casa de cabeça para baixo. Móveis, por exemplo, foram retirados do lugar. A música alta e uma luminária que lembrava uma discoteca faziam parte do cenário. Enquanto os jovens estavam drogados, o professor beijou duas adolescentes. Depois, ele levou outra para um quarto, onde tiveram relações sexuais. “Ela lembra que praticou sexo, mas não sabe se usou preservativo ou não”, explicou o promotor Alexandre Themístocles.

Segundo ele, a jovem, então com 14 anos, é a mesma que em 4 de outubro foi à casa do professor, na Zona Norte, com quem teria perdido a virgindade.

As vítimas foram submetidas a exame de corpo de delito e de urina no Instituto Médico Legal (IML). Os resultados dos laudos serão anexados ao processo na Justiça.

Segundo o pai de um dos alunos envolvidos, o professor Gustavo Montalvão Freixo é bom de conversa: ‘Temos que ficar atentos’. Foto: Ernesto Carriço / Agência O Dia

Segundo o pai de um dos alunos envolvidos, o professor Gustavo Montalvão Freixo é bom de conversa: ‘Temos que ficar atentos’. Foto: Ernesto Carriço / Agência O Dia

Reuniões na escola foram fundamentais para os pais descobrirem a influência do professor sobre os alunos e a ‘aula extra’ com drogas e sexo. “Pedi para chamar os pais dos envolvidos. Foi um choque, e muitos tiveram dificuldades para acreditar na história. Alguns jovens defendem o professor”, contou F.

Ele foi afastado do colégio. Aulas extras fora da escola são proibidas por lei. O professor não compareceu à última reunião, marcada com os estudantes, pais e a direção. Alegou que tinha aula de mestrado em Niterói.

L97FC700CBD534F179B02E35ADD286A03

Na delegacia, Gustavo argumentou que só falará em juízo.

“É uma lição para todos. Ele usava Facebook, WhasApp e bom papo. Temos que ficar atentos”, afirmou F.
O professor trabalhava no colégio desde março de 2007.

Gustavo valeu-se da posição de professor para seduzir e abusar de suas vítimas, talvez pela falta de capacidade em conseguir alguém da própria idade ou mesmo total falta de maturidade, cometeu crimes graves e deve ficar preso.

Share Button

Gasolina em Birigui é a terceira mais cara do estado

gasolina

O litro da gasolina em Birigui é o terceiro mais caro do Estado de São Paulo, conforme levantamento feito pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). A média é de R$ 3,07, menor apenas que Avaré e Itanhaém, cujos valores médio do combustível são de R$ 3,089 e R$ 3,081, respectivamente. O estudo foi divulgado no início desta semana e considera os valores cobrados nos municípios entre 26 de outubro e 1º de novembro.

A pesquisa feita em 14 postos revendedores de Birigui mostra ainda que o litro do derivado de petróleo mais em conta na cidade  custa R$ 2,999, e o mais caro R$ 3,099, diferença de apenas R$ 0,10 por litro (3%). Em Avaré, onde foram coletados preços de 11 estabelecimentos, a variação é maior: de R$ 2,939 e R$ 3,149 – R$ 0,21 por litro, o que representa 7%.

A diferença do preço do litro de Birigui para outras cidades da região atinge R$ 0,37. Em Araçatuba, a 15 quilômetros de distância, o preço médio do combustível é de R$ 2,92 (R$ 0,15 a menos). No entanto, a pesquisa mostra estabelecimentos comercializando o produto a R$ 2,729. Em Lins, a 75 km de Birigui, a média é de R$ 2,852 – diferença de R$ 0,218 por litro; já em São José do Rio Preto, distante 146 km, o valor é de R$ 2,96. O valor do etanol em Birigui está na média da região. Por isso uma das opções dos motoristas, para quem têm carro flex, é abastecer com o biocombustível.

O rendimento do etanol é 30% menor que a gasolina. Por isso, vale a pena abastecer com álcool quando o valor, em relação à gasolina, estiver em 30%. Em Birigui a média chega a 38% e, portanto, vale a pena. Na Sincopetro, ninguém quis falar sobre o assunto, mas o representante regional da entidade informou apenas que o preço é estabelecido pelo mercado, e que o sindicato não tem relação direta com isso.

Share Button
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...