Câmara de Birigui começa ouvir testemunhas em CP contra Leandro Maffe

Depoimentos começam às 9h e podem ser acompanhados no plenário ou por meio da transmissão ao vivo

Terão início nesta segunda-feira (7) os depoimentos de testemunhas para a CP (Comissão Processante) instaurada pela Câmara de Birigui (SP) para investigar possíveis falhas do prefeito Leandro Maffeis (PSL) no gerenciamento do pronto-socorro municipal. Até sexta-feira (4) não havia sido divulgada a relação das testemunhas.

Os depoimentos devem ter início às 9h, no plenário da Câmara, e podem ser acompanhados pela população no plenário ou por meio da transmissão ao vivo pela TV, no canal 18.3, e pelas redes sociais do Legislativo de Birigui no YouTube e Facebook, com acesso direto no site .

A CP foi instaurada após recebimento da denúncia na sessão de 6 de abril, com 90 dias de prazo para conclusão. Esse prazo passou a correr em 16 de abril, data em que o prefeito foi notificado sobre a investigação. Uma comissão semelhante foi instaurada pela Câmara de Araçatuba uma semana antes desta de Birigui. O processo foi concluído na última quinta-feira (3), com a absolvição do prefeito Dilador Borges (PSBD) pela maioria dos vereadores

No caso de Birigui, houve impasse quanto à composição dos membros da comissão assim que ela foi formada, pois alguns dos parlamentares sorteados abriram mão de participar. No dia seguinte eles indicaram os substitutos por escrito.

A comissão é presidida pelo vereador André Luís Moimas Grosso (PSDB), o André Fermino; tem Paulo Sergio de Oliveira (Avante), o Paulinho do Posto como relator; e Marcos Antônio Santos (PSL), o Marcos da Ripada, como membro.

A denúncia feita por munícipes é com relação à qualidade do serviço prestado à população no pronto-socorro, que era administrado pela OSS (Organização Social de Saúde) Santa Casa de Birigui.

A atual administração rompeu o convênio e contratou o Isma (Instituto São Miguel Arcanjo), que é responsável apenas pela contratação dos médicos plantonistas. Os denunciantes alegam que a empresa demonstra inaptidão para atender as mínimas necessidades da unidade de saúde, que teria falta de medicamentos, kits para entubação, respiradores e demais insumos necessários para um tratamento digno à população atingida pela covid-19.

Eles pediram o depoimento pessoal do prefeito e de outras autoridades públicas e servidores públicos; depoimento de todos os médicos contratados pelo Instituto São Miguel Arcanjo; o depoimento da secretária municipal de Saúde; a oitiva de enfermeiros e enfermeiras e de outros profissionais que trabalham no pronto-socorro; e requisição de cópia das listas de presença de médicos no pronto-socorro entre janeiro e maço deste ano.

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