Câmara de Birigui aprova abertura de CP para investigar o prefeito Leandro Maffeis


A Câmara de Birigui (SP) aprovou na sessão desta terça-feira (6), a instauração de uma CP (Comissão Processante) para investigar a atuação do prefeito Leandro Maffeis (PSL) com relação às ações de combate à pandemia do coronavírus.
O pedido foi apresentado pelos munícipes João Oliveira de Lima e Antônio Cristiano de Souza, questionando principalmente o serviço que está sendo prestado pelo pronto-socorro municipal, onde dezenas de pessoas morreram nos últimos dias, vítimas da covid-19.
A denúncia foi aprovada com apenas um voto contrário, do vereador Everaldo Santelli (PV). O presidente da Câmara, Cesinha Pantarotto (PSD), se absteve. Após a aprovação, ele sorteou os três vereadores que devem compor a Comissão Processante. Os escolhidos foram Osterlaine Henriques Alves (DEM); Wesley Ricardo Coalhado (PSL), o Cabo Wesley; e Reginaldo Fernando Pereira (PTB), o Pastor Reginaldo.
Porém, dos três sorteados como manda o regimento interno da Câmara, os dois últimos manifestaram ainda durante o sorteio que não têm interesse em compor a comissão. Diante do impasse, a sessão foi interrompida e, em consulta ao Jurídico da Casa, ficou definido que nesta quarta-feira (6) eles deverão justificar a renúncia e informar o substituto.
O Pastor Reginaldo já indicou o vereador André Luís Moimas Grosso (PSDB), o André Fermino, para substitui-lo e ele aceitou. Entretanto, a substituição terá que ser formalizada. Após a composição da comissão, os três parlamentares terão que escolher o presidente e o relator, para dar início aos procedimentos. apena o vereador Everaldo Santelli votou contrario não a cpi


No pedido protocolado ontem, os autores alegam que desde a posse do atual prefeito, em janeiro, instaurou-se no município, em plena pandemia, um verdadeiro caos administrativo e jurídico, principalmente no âmbito do pronto-socorro, serviço essencial nesse momento.
Para os denunciantes, o principal responsável pela situação caótica na unidade seria Maffeis, por ter pleno conhecimento das atividades diárias praticadas no local. O argumento é de que o prefeito realiza live em redes sociais e concede entrevistas à imprensa e outros meios de comunicação informando que comparece diariamente no pronto-socorro.
Além disso, ele foi o responsável pela contratação do Isma (Instituto São Miguel Arcanjo), empresa que contrata os médicos plantonistas. Segundo os denunciantes, essa empresa demonstra inaptidão para atender as mínimas necessidades da unidade de saúde, onde faltaria medicamentos, kits para entubação, respiradores e demais insumos necessários para um tratamento digno à população atingida pela covid-19.
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