Bebê de Jales é a 11ª vítima do H1N1 na região

Um bebê de apenas cinco meses morreu vítima do vírus H1N1 na região noroeste paulista. Essa é a 11ª morte do ano por causa da gripe na região. O bebê era de Jales (SP) e ficou internado no Hospital Padre Albino, em Catanduva (SP).

Segundo informações da Secretaria de Saúde de Catanduva, a morte aconteceu na semana passada, mas os exames que confirmaram a doença só foram divulgados nesta quinta-feira (10).

A região de Catanduva concentra o maior número de casos de H1N1 no noroeste paulista. De acordo com a Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde são 131 notificações de H1N1 em Catanduva e região; destes são 71 casos negativos, 53 positivos e 5 aguardam resultados. Em Catanduva são 35 casos positivos e 18 na região.

Foram confirmadas na terça-feira (8) mais duas mortes por H1N1 na região noroeste paulista. Uma delas é de um homem de 51 anos, morador de São José do Rio Preto (SP), que morreu na semana passada.

Já a outra vítima é de Icém (SP), e segundo a Secretaria de Saúde da cidade, morreu no fim de semana. Os dois pacientes chegaram a ficar internados no Hospital de Base de Rio Preto. Com essas, já são dez mortes na região neste ano de pessoas que estavam com esse tipo de gripe.

A oitava morte por H1N1 foi confirmada na quinta-feira (03/03).  A vítima é um menino, que tinha 6 anos, e estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Criança (HCM), em Rio Preto. Segundo a assessoria de imprensa do hospital, ele tinha câncer, teve uma recaída e foi encaminhado para o hospital.

A sétima morte do ano pela gripe do vírus H1N1 foi a de um paciente homem, morador de Mendonça (SP), que tinha 62 anos e pressão alta. A coordenadoria de saúde de Mendonça foi quem confirmou a morte e disse que a família dele está sendo monitorada.

A Secretaria de Saúde de General Salgado (SP) confirmou no dia 17 de fevereiro que uma mulher de 53 anos morreu no último sábado (13) vítima de H1N1, na Santa Casa de Votuporanga (SP). Esta foi a sexta morte confirmada em decorrência do vírus na região noroeste paulista.

No último dia 17, foi confirmada a quinta morte por H1N1 na região noroeste paulista. A vítima era um homem de 54 anos, morador de Mirassol (SP). A primeira morte na regiãofoi registrada em Tabapuã (SP), no começo de janeiro. A vítima, uma mulher de 38 anos, era moradora da cidade e chegou a ficar internada no hospital Padre Albino por 14 dias, em Catanduva (SP).

A segunda vítima foi uma moradora de Santa Adélia (SP), que morreu no fim de janeiro. Ela era uma jovem de 21 anos, que morreu devido à complicações da H1N1. A terceira vítima fé um autônomo de 32 anos, morador de Mirassol, que morreu em fevereiro.

Um comerciante de 48 anos, morador de Rio Preto e que estava internado na UTI do Hospital Beneficência Portuguesa, foi a quarta vítima do vírus. Ele foi enterrado na manhã desta quarta-feira (17). Outras três pessoas de Rio Preto estão internadas devido à gripe transmitida pelo H1N1, um homem de 51 anos e duas mulheres, uma de 49 e outra de 22 anos.

Os sintomas do H1N1 são parecidos com os de outras gripes: os mais comuns são febre alta, tosse, dificuldade para respirar, dor muscular e de cabeça. O médico infectologista Ricardo Rosa vê com preocupação os casos no verão, já que essa é uma doença mais comum no inverno.

Casos de H1N1 no noroeste paulista preocupam (Foto: Reprodução / TV TEM)
Fonte: G1.
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