Hoje começa no Rio de Janeiro, oficialmente a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, com o objetivo de definir metas para o mundo todo, após 20 anos da Rio 92, e onde cerca de 130 chefes de estados deverão encontrar soluções para que aliem desenvolvimento econômico e proteção ao meio ambiente, sem esquecer da inclusão social.
No entanto, líderes das maiores potência mundiais e grandes emissores de poluição como Barack Obama (EUA), David Cameron (Grã-Bretanha) e Angela Merkel (Alemanha) não estarão no evento.
As delegações reunidas deverão emitir até dia 20/06 uma declaração conjunta sobre o futuro sócio-ambiental.
O Rio de Janeiro está respirando a Rio +20: no Forte de Copacabana, a Exposição Humanidade 2012 traz uma mostra gratuita e aberta ao público da diretora e cenógrafa Bia Lessa sobre os temas da Rio+20. O mesmo local recebe mesas de debate e, nos próximos dias, encontros de prefeitos e de empresários. No hotel Windsor Barra, entre os dias 15 e 19, executivos de todo o mundo se reúnem no “Forum sobre Sustentabilidade Global” para debater maneiras de elevar empresas respeitando o meio ambiente.
A diplomacia brasileira espera que a declaração da Rio+20 contenha cerca de 80 páginas, com mais mensagens do que compromissos. O texto precisa apenas de signatários para ser lido, mas não incluirá medidas fora dos orçamentos previstos por cada país nem alterações de leis já existentes, o que apenas uma convenção faria. O fato é que a Rio +20 levanta as questões importantes sobre o meio ambiente e o desenvolvimento como a questão dos oceanos, mas sem nenhuma resolução a ser imposta não passa de uma discussão de boas intenções, infelizmente.
