Prefeito de Birigui cita a Bíblia e acusa a Câmara de perseguição após suspensão de CP

Leandro Maffeis informou que 7h de terça-feira já estará no Gabinete para administrar Birigui (Foto: Divulgação)

Após ser notificado da suspensão da CP (Comissão Processante) que investiga suposta irregularidade na aquisição de óleos lubrificantes pela Secretaria Municipal de Serviços Públicos), o prefeito de Birigui (SP), Leandro Maffeis (Republicanos) comemorou.

Em áudio distribuído pela assessoria de imprensa, ele insistiu na tese de que há uma perseguição política contra ele por parte da Câmara, que desde o início da atual gestão, em 2021, já instaurou seis CPs para apurar denúncias de supostas irregularidades praticadas pela administração municipal.

“Eu volto a dizer que há uma perseguição política sobre a minha pessoa, mas graças a Deus a Justiça prevaleceu e mais uma vez o Ministério Público e a juíza deu para suspender essa CP, que é a sexta CP que eles fazem para querer cassar o prefeito, mas a Justiça é feita”, disse.

Maffeis acrescentou que a administração municipal é transparente, que há uma sindicância instaurada pela Prefeitura para apurar as supostas irregularidades apontadas na CP e que o caso é apurado pelo Ministério Público. “Como eu disse, o meu lema: nuca foi sorte, sempre foi Deus – e agradeço a cada um de vocês moradores em Birigui que torceram para que chegasse a esse desfecho: a suspensão dessa CP, porque é pura perseguição política” , disse.

Segundo o prefeito, amanhã ele segue vida normal no gabinete e na quarta-feira (6) viajará a São Paulo em busca de recursos para o município. “Como eu disse, Deus é maior, Deus está com a gente, porque Deus prevalece aquele seu filho que sempre luta pela cidade e eu tenho amor especial por Birigui”, finalizou.

A sessão que votaria o relatório da CP, que é pela cassação do mandato do prefeito de Birigui, já havia começado há mais de uma hora quando a juíza da 3ª Vara Cível, Cassia de Abreu, concedeu liminar determinando a suspensão dos trabalhos.

Ela havia rejeitado o pedido da defesa do prefeito e negado a liminar anteriormente. A defesa de Maffeis ingressou com mandado de segurança no TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) para tentar a liminar, mas também teve o pedido negado em despacho feito na manhã desta segunda-feira.

Quando parecia que aconteceria a votação do relatório, os vereadores foram surpreendidos pela Justiça de Birigui, que reviu a decisão anterior, após solicitar manifestação do Ministério Público, que foi favorável à suspensão da CP.

Das seis CPs citadas pelo prefeito Leandro Maffeis instauradas contra ele pela Câmara, essa é a terceira suspensa por decisão da Justiça. Outras três foram arquivadas devidos aos relatórios pela cassação do mandato não terem obtido voto favorável de pelo menos 10 dos 15 vereadores, que é o mínimo exigido pela legislação.:hoje mais

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