CDHU nega veto a construção de unidades habitacionais com fiação enterrada

Companhia promoveu seminário para discutir a urbanização e a infraestrutura de serviços públicos essenciais (Foto: Divulgação)

A CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano) encaminhou nota ao Hojemais Araçatuba (SP), negando que haja veto da companhia à construção de unidades habitacionais com fiação subterrânea ou em municípios com legislação que exigem essa prática.

Após encontro com empresários do setor da construção civil na Câmara de Araçatuba, na quarta-feira (12), o vereador Gilberto Mantovani (PSD), o Batata, citou relato de uma ex-servidora da CDHU, que teria informado na reunião que a companhia não executaria projetos em municípios que tenham aprovado leis desse tipo.

Batata foi um dos quatro parlamentares que votaram contra o projeto apresentado pelo vereador Arlindo Araújo (Solidariedade), que obriga os novos loteamentos e conjuntos habitacionais da cidade a ter ligações subterrâneas para as redes de energia elétrica, telefonia e TV por assinatura.

Esse projeto volta à pauta na sessão desta segunda-feira (17) para segunda discussão e são necessários 10 votos para que seja aprovado. A reunião com empresários na quarta-feira foi realizada a pedido do vereador Batata, que considera que a medida, se aprovada, vai elevar o custo das construções, inviabilizando novos conjuntos habitacionais do Minha Casa Minha Vida e também do governo do Estado em Araçatuba.

Na nota enviada à reportagem, a assessoria de imprensa da CDHU informa que ao contrário do que foi informado por Batata, no fim de 2024 a companhia promoveu um seminário justamente para discutir a importância de melhorar a gestão do subsolo das cidades e defendeu o enterramento de redes de serviços essenciais.

“Tanto que, no evento, foi anunciado o primeiro projeto de conjunto da Companhia com fiação enterrada, que será construído no município de Águas de Lindoia” , cita. O anúncio da construção do primeiro conjunto habitacional com fiação enterrada no Estado de São Paulo

A reportagem também procurou a CPFL Paulista, que informou por meio da assessoria de imprensa, que a implantação de redes subterrâneas ocorre por decisão de empreendedores de loteamentos ou em parceria com as prefeituras.

“Esse tipo de infraestrutura exige um planejamento criterioso e monitoramento contínuo, especialmente em vias públicas, onde a substituição da rede aérea deve considerar não apenas a distribuição de energia elétrica, mas também serviços essenciais como telefonia, internet, iluminação pública e saneamento” , informa em nota.

Por fim, a CPFL Paulista explica que o investimento necessário para a instalação e manutenção de redes subterrâneas deve ser analisado conforme a viabilidade de cada projeto.hoje mais

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