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Moraes decreta prisão domiciliar de Bolsonaro

Alexandre de Moraes durante sessão de abertura do segundo semestre judiciário no STF (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom)

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), decretou nesta segunda-feira (4) a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Moraes também determinou a realização de busca e apreensão na casa do ex-presidente, em Brasília (DF).

Além disso, o ministro estabeleceu novas medidas contra Bolsonaro. Dessa forma, o ex-presidente está proibido de receber visitas, exceto dos advogados, e está proibido de usar celulares, inclusive de terceiros.

A medida foi determinada após o descumprimento da medida cautelar que impedia o ex-presidente de usar as redes sociais de terceiros. No domingo (3), durante os atos de apoio realizados em todo o País, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) publicou um vídeo em suas redes sociais com a manifestação do ex-presidente:agencia Brasil

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Homem é preso tentando aplicar golpe dentro de agência bancária em Birigui

foto ilustrada

Um homem de 44 anos foi preso em flagrante no final da tarde de sexta-feira (1), em Birigui (SP), por furto mediante fraude, acusado de aplicar um golpe em uma vítima dentro de uma agência bancária da cidade.

Os policiais militares que apresentaram a ocorrência relataram que foram chamados pouco antes das 18h, pois estaria ocorrendo um furto no local. Eles encontraram o acusado detido pelo segurança, que contou sobre um furto contra um cliente que estava sacando o dinheiro em um caixa eletrônico.

Segundo o que foi informado, o investigado se aproximou da vítima, um metalúrgico de 52 anos, fingindo que iria ajudá-lo. Porém, ele pegou o dinheiro da mão da vítima e com um jogo de mãos, escondeu uma parte. Como o investigado já havia agido da mesma forma em datas anteriores, ele vinha sendo monitorado e foi abordado assim que flagrado tentando cometer o crime novamente.

Ao detê-lo, o segurança pediu para a vítima contar o dinheiro que havia sacado, que era o total de R$ 400,00, mas com ela havia apenas R$ 250,00. Enquanto o cliente contava o dinheiro, o acusado jogou os R$ 150,00 restantes sobre o caixa eletrônico.

Levado ao plantão policial, ele alegou que tudo não passou de um mal entendido, pois só havia pedido para a vítima trocar uma nota de R$ 100,00 para fazer um depósito, negando ter furtado qualquer quantia.

Ele disse que estaria sendo preso pelo passado dele, pois alguém já teria armado para ele anteriormente. Segundo a polícia, o acusado foi preso em 2022 em Presidente Prudente, aplicando o mesmo golpe para furto.

O delegado que presidiu a ocorrência decidiu pela prisão em flagrante, sem direito a fiança. Após ser ouvido, o acusado permaneceu à disposição da Justiça para ser apresentado em audiência de custódia.:hoje mais

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Juiz investigado por suposto assédio sexual contra servidora em Araçatuba é transferid

O juiz de direito de Araçatuba (SP) que é alvo de um processo administrativo disciplinar em função de denúncia de assédio sexual contra uma servidora do Fórum da cidade, foi passará a integrar a 1ª Turma Recursal Cível do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo). A transferência foi publicada na quinta-feira (31).

Nela consta que ele exercerá a nova função a partir da próxima segunda-feira (4), e é válida até o dia 31 de dezembro, em substituição à juíza Mariella Ferraz de Arruda Pollice Nogueira. Não foi informado quem irá comandar a Vara Cível no Fórum de Araçatuba, que ficará vaga com a transferência.

A reportagem procurou a assessoria de imprensa do TJ-SP, que informou que a transferência do juiz para o tribunal não se trata de uma promoção, mas sim de uma remoção. “Ele continua na mesma entrância e não ganha posições na lista de antiguidade” , informa nota.

Conforme foi divulgado pela reportagem, o processo administrativo disciplinar contra o magistrado de Araçatuba foi instaurado em junho, por decisão unânime dos desembargadores integrantes do Órgão Especial do TJ-SP.

Ele também é investigado por possível assédio moral e por desvio de função, acusado de pedir para servidores realizarem trabalhos acadêmicos para ele, e de faltas funcionais, por atrasar início de audiências de custódia e demorar para assinar alvarás de soltura, entre outras irregularidades.

A investigação teve início em 2024, mas o suposto assédio teria começado em 2021, com um comentário que o juiz teria feito com a vítima, durante o trabalho no Fórum, sobre o bumbum dela, fazendo gestos com as mãos.

Depois disso, ele a convidou para trabalhar no gabinete dele e, desde então, outros episódios teriam acontecido. Um deles, quando o juiz teria ido ao encontro dela enquanto ela estava em uma concessionária de veículos em outra cidade, para fazer manutenção do carro dela. Na ocasião, ele teria insistido que ela tomasse um chope com ele, o que foi recusado.

Outro fato relatado na denúncia ocorreu em maio de 2022, quando o juiz teria pedido para ver as tatuagens da subordinada, incluindo uma considerada íntima pela vítima, que ela tem no tórax. Na ocasião, o fato foi relatado por ela a colegas de trabalho e superiores.

A servidora relatou que o magistrado mudou de comportamento depois que ela encaminhou para ele, uma de matéria sobre um juiz do trabalho que havia sido afastado do cargo acusado de assédio contra uma servidora, como forma de demonstrar que ela estava descontente com a situação.

Apesar disso, posteriormente ele a teria chamado no gabinete dele e pedido para que deixasse sentir o cheiro dela, querendo saber que perfume ela estava usando. Meses depois, já em 2024, ele teria perguntado se ela faria uma massagem nos pés dele, caso ele precisasse, pois ele estava em tratamento e sentia muitas dores.

O caso também denunciado pela vítima à Ouvidoria da Mulher do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e à OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Além disso, ela registrou boletim de ocorrência por assédio sexual e o procedimento de investigação criminal tramita no Órgão Especial do TJ-SP.

Esse é o quarto caso envolvendo integrantes do Judiciário de Araçatuba em investigações policiais nos últimos anos. Na semana passada, um juiz aposentado foi preso em flagrante após atropelar uma mulher de bicicleta. A Justiça concedeu a liberdade provisória durante a audiência de custódia na manhã seguinte e a vítima morreu na madrugada posterior.

Em maio deste ano, o Plenário do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) aplicou a pena de disponibilidade por 2 anos a outro juiz de Direito de Araçatuba acusado de agredir fisicamente a esposa dele, caso ocorrido em dezembro de 2021.

O quarto caso é de um juiz que foi preso em outubro de 2022, quando ele já respondia a processo administrativo disciplinar acusado de delegar tarefas a servidores, inclusive a condução de audiências e a elaboração de decisões. Na ocasião, a reportagem apurou que a prisão preventiva seria referente a investigação de suposto caso de pedofilia.:hoje mais

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