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Brasil pode ser o país com mais obesos no mundo em 15 anos

Uma pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde trouxe dados sobre a obesidade infantil no Brasil e a alimentação das crianças que gerou alarme e preocupação.

Entre os dados que mais chamaram atenção está o fato de que 32,3% das meninas e meninos brasileiros menores de 2 anos tomam refrigerante e suco de caixinha e que 60,2% deles comem bolacha recheada, biscoitos e bolos prontos.

O consumo excessivo de alimentos e bebidas pouco saudáveis estão hoje é um problema seríssimo no Brasil. E, se continuarmos nesse ritmo de crescimento da obesidade, seremos o país com mais obesos do mundo em 15 anos.

A obesidade infantil no Brasil é um cenário muito preocupante, em que algumas ações foram tomadas, mas ainda estão longe de serem suficientes. É preciso se fazer muito mais. Para começar, nossas crianças são alvo de uma pressão exagerada da mídia e do marketing que incentivam o consumo desses produtos.

Existe hoje um fenômeno chamado de transição nutricional, em que as pessoas que conseguem superar a falta de alimentos começam a ter acesso aos produtos mais baratos, que costumam ser altamente industrializados. Sair do supermercado com saquinho de batata frita, salgadinhos, biscoitos e chocolates é mais barato do comprar frutas e verduras. A população de baixa renda também costuma ter menos tempo e infraestrutura para praticar atividade física.

A obesidade traz problemas graves como hipertensão arterial muito alta, problemas osteoarticulares em partes do corpo como joelho, coluna e tornozelo, além de asma e diabetes.  O desafio da obesidade no mundo é comparável ao do aquecimento global, por sua complexidade e por envolver diversos fatores e atores. Governo, comunidade científica, pais e a sociedade como um todo.

Fonte: BBC Brasil

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Mais da metade dos brasileiros estão acima do peso

Cem obesos passaram por triagem (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)

Pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde  revela que o índice de brasileiros acima do peso segue em crescimento no país – mais da metade de população está nesta categoria (52,5%) e destes, 17,9% são obesos, fatia que se manteve estável nos últimos anos.

Em 2013, o levantamento apontou que 50,8% dos brasileiros estavam acima do peso e que, destes, 17,5% eram obesos. Já em 2006, o total de pessoas acima do peso era de 42,6% e de obesos era de 11,8%.

Os números são da pesquisa Vigitel 2014 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), que coletou informações nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal. Foram realizadas 41 mil entrevistas para o levantamento.

Os dados são divulgados anualmente pelo ministério desde 2006 e revela um diagnóstico da saúde do brasileiro a partir de questionamentos sobre os hábitos da população, como tabagismo, consumo abusivo de bebidas alcoólicas, alimentação e atividade física.

Gráfico obesidade (Foto: G1)

Os números mostram que o excesso de peso é maior entre os homens – 56,5% contra 49,1% das mulheres. Já a taxa de obesidade não é muito diferente entre os dois gêneros – 17,9% entre o sexo masculino e 18,2% entre o sexo feminino.

Os maiores índices de excesso de peso foram encontrados em pessoas com idade entre 45 e 64 anos – 61% estão acima do peso.

Os jovens com idade entre 18 a 24 anos registram 38%. A proporção de pessoas com mais de 18 anos com obesidade, no entanto, é um dado preocupante apontado pela pesquisa – chega a 17,9%, embora tenha se mantido estável nos últimos anos.

São Luís é a capital com menor índice de adultos com excesso de peso (46%) e Manaus, o maior (56%). Já os adultos com menor índice de obesidade estão concentrados em Florianópolis (14%), enquanto Campo Grande lidera, com 22%.

Em comparação com os países integrantes do Brics – países emergentes considerados subdesenvolvidos, o Brasil fica em terceiro lugar no ranking de obesidade – atrás da África do Sul (65,4%) e Rússia (59,8%). China tem um índice de 25% da população acima do peso e a Índia, 11%.
Segundo a pesquisa, nos últimos seis anos houve um aumento de 18% de pessoas que praticam atividades físicas. Na pesquisa mais recente, 35,3% afirmaram dedicar pelo menos 150 minutos por semana a exercícios – em 2009, era 29,9%. O hábito de ver televisão por mais de três horas, em contrapartida, caiu de 31% para 25,4%.

O estudo apontou ainda que pessoas com menor grau de escolaridade, que varia de zero a oito anos de estudo, registraram o maior índice de excesso de peso (58,9%). Daqueles que que estudaram 12 anos ou mais, 45% estão acima do peso.

O padrão é o mesmo com o registro de obesos – entre os que estudaram até 8 anos, o índice é de 22,7%. Entre os que estudaram 12 anos ou mais, a taxa é de 12,3%.

De acordo com o ministério, o excesso de peso é fator de risco para doenças crônicas do coração, hipertensão, diabetes, responsáveis por 78% dos óbitos no Brasil.

Do total de entrevistados, 20% afirmaram ter diagnóstico médico de colesterol alto – entre as mulheres, o índice é de 22%, contra 17,6% dos homens. A doença se torna mais comum com a idade e entre pessoas de menor escolaridade.

Uma alimentação variada e que inclua mais legumes e frutas, aliada com a prática de exercícios ajuda no combate às gordurinhas.

Fonte: G1.

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Superlotação em hospitais de Rio Preto

A superlotação nos hospitais de São José do Rio Preto não atinge apenas a Santa Casa. No começo da manhã, por volta das 6h, desta quarta-feira (8) os corredores da Santa Casa ainda continuavam lotados. Médicos e enfermeiros tinham até dificuldade para passar e atender os pacientes. Durante a madrugada 20 pessoas deram entrada na emergência do hospital.

Por falta de macas socorristas do Samu tiveram que emprestar as macas das ambulâncias e por causa disso ficam mais tempo parados no hospital. O provedor da Santa Casa disse que o problema é antigo. Segundo ele, a maioria dos casos que chega à emergência poderia ser atendida nas unidades de saúde dos bairros.

Além da Santa Casa, o Ielar e o Hospital de Base também recebem pacientes do SUS. O Ielar recebe uma média de 70 por dia. Nesta terça-feira (7) enquanto os corredores da Santa Casa estavam cheios de gente, a situação no Ielar era tranquila. “Variavelmente os dias de maior pico da semana não temos também onde por pacientes, mas de uma forma geral isso é administrado”, afirma Ligia Cavassan, supervisora administrativa do hospital.

Já na emergência do Hospital de Base nesta quarta-feira uma situação bem parecida com a da Santa Casa, com corredores lotados. A emergência tem 40 leitos e recebe em média 90 pacientes por dia. Além dos moradores de Rio Preto, o HB recebe pacientes de 101 cidades. “Isso ocorre porque nossa rede que atende ao SUS é insuficiente. Seja na região ou em Rio Preto, pacientes de média complexidade, que não deveriam vir ao hospital, porque são coisas mais simples, acabam vindo para cá”, diz o diretor administrativo do HB Jorge Fares.

A Secretaria de Saúde disse que além de rever a distribuição dos pacientes, todos os encaminhamentos das Upas para hospitais são feitos depois de avaliação médica e que somente os procedimentos mais complexos são direcionados.

Santa Casa sofre com a superlotação em Rio Preto (Foto: Reprodução / TV TEM)Santa Casa sofre com a superlotação em Rio Preto (Foto: Reprodução / TV TEM)
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