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Pacientes sofrem esperando atendimento no AME em Araçatuba


Recebemos uma triste denúncia sobre o AME, Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Araçatuba (SP).
O Ambulatório Médico de Especialidades atende por ano, mais de 250 mil pessoas. Pacientes de Araçatuba e outras 24 cidades da região noroeste paulista, que passam por consultas e exames para o diagnóstico de doenças.
O prédio foi inaugurado em 2010 e pertence à rede estadual de saúde, administrado pela Santa Casa de Araçatuba por meio de uma parceria adotado pelo governo do Estado chamada de OSS, Organização Social de Saúde.
Um paciente com câncer está na fila e não encontra atendimento para tratamento de sua hérnia:


Sem data para cirurgia e com muita dor o paciente está buscando ajuda de outros meios, mas ainda não conseguiu a cirurgia.
Nosso dinheiro aplicado em impostos seria no minimo para manter a saúde e não para fazer o povo sofrer ainda mais com a burocracia e dificuldades. Quantos irão morrer esperando atendimento?

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Bruxismo, você tem?

É difícil saber o que acontece com nosso corpo enquanto estamos dormindo. Por isso, muitas pessoas não sabem que sofrem de bruxismo noturno.

Trata-se de um hábito involuntário que faz com que os pacientes pressionem fortemente a mandíbula – alguns também rangem os dentes sem nenhum objetivo funcional.

O bruxismo  é mais comum do que se imagina e afeta tanto crianças quanto adultos. Na população mundial, cerca de 30% das pessoas têm essa condição, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, dados oficiais apontam que o problema atinge 40% da população.

As causas mais comuns são estresse, ansiedade e tensão. Ainda que o bruxismo não seja um transtorno perigoso, pode causar lesões dentárias permanentes se não for tratado, já que ranger os dentes é cerca de 40 vezes mais potente do que mastigar.

A maioria das pessoas que contrai a mandíbula e que range os dentes não sabe que tem esse hábito involuntário. Com frequência, a pressão sobre a mandíbula e os dentes acontece quando as pessoas estão dormindo, concentradas em fazer algo ou estressadas.

dentes com bruxismo

O curioso é que o bruxismo nem sempre gera sintomas, ainda que alguma pessoas sintam dores faciais, dores de ouvido ou de cabeça quando acordam.

Outras pessoas percebem, com o tempo, a erosão dos dentes – mas, em geral, costumam descobrir isso apenas quando visitam o dentista. Na maioria dos casos, os pacientes com bruxismo acabam tendo regiões planas e cantos desgastados em seus dentes.

O bruxismo também pode ser causado por transtornos do sono, como apneia e roncos, e contribuir para a interrupção do sono.

Ainda que a causa específica do bruxismo não esteja clara, especialistas normalmente vinculam o problema a estresse, ansiedade e problemas do sono – fatores que, no mínimo, agravam o problema.

Os tratamentos servem para reduzir a dor (se ela existir), prevenir o dano dental permanente e diminuir a fricção dental.

Para proteger os dentes de maneira permanente, recomenda-se o uso de protetores bucais ou aparelhos feitos sob medida.

Mas muitos especialistas também sugerem mudanças no estilo de vida para lidar melhor com o estresse diário – e aliviá-lo.

Se não funcionar, há alguns tratamentos psicológicos que podem ajudar, como as terapias congnitivas ou comportamentais, que trabalham a ligação entre o pensamento e o comportamento.

Em todo caso, controlar o bruxismo durante o dia é muito mais fácil do que fazê-lo durante o sono – por razões óbvias. Além disso, reduzir o consumo de álcool e parar de fumar pode ajudar a prevenir o bruxismo. O consumo de drogas recreativas, também pode piorar o problema.

Para saber mais consulte o dentista Dr. Marcelo Germani, em Birigui, na Rua Siqueira Campos, 298 e pelo telefone: 18 3641-7458.

 

Fonte: BBC.

 

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O que as pessoas comem nas regiões com as expectativas de vida mais altas do mundo?

Qual é o segredo para uma vida longa? Essa pergunta desperta a curiosidade de cientistas e leigos.

Alimentar-se bem pode ser uma das respostas – se não para viver eternamente, ao menos para passar dos cem anos de idade.

E é justamente a alimentação que chama a atenção em cinco regiões do planeta onde a população atinge uma idade média superior a cem anos.

“O que descobrimos é que as pessoas nessas regiões não só vivem mais tempo – cerca de dez anos acima da média – mas vivem melhor a sua velhice”, disse à BBC o cientista americano Dan Buettner, que batizou essas cinco regiões de “zonas azuis”.

Em seu livro As Zonas Azuis, Buettner estudou os hábitos alimentares na ilha de Okinawa, no Japão, na cidade de Loma Linda, na Califórnia (EUA), na ilha de Ikaria, na Grécia, na Sardenha (Itália) e na península de Nicoya, na Costa Rica.

Mas de que se alimentam essas pessoas para ajudar em sua longevidade?

“A maioria dos alimentos que consomem vêm de plantas. Mas, acima de tudo, são alimentos não processados ​ou muito pouco processados”, disse Buettner, que contou ter partido da “bastante estabelecida” noção de que apenas 20% da nossa longevidade média pode ser atribuída à genética. “Os 80% restantes (se devem) ao estilo de vida e ao ambiente.”

De acordo com Buettner e uma pesquisa que contou com o apoio da National Geographic, os três alimentos básicos são as folhas verdes (vegetais), oleaginosas e grãos.

Mas existem muitas variações e complementos que dependem exclusivamente de cada região.

“Eles comem carboidratos, mas não processados como bolos ou donuts, mas sim grão de trigo ou batatas”, disse o pesquisador.

Uma das coincidências nas dietas é a ausência total de refrigerantes e produtos derivados do leite de vaca.

“Muitas dessas pessoas que conseguiram ter uma vida tão longa só conheceram os refrigerantes há cerca de dez anos. E comem queijo, mas os que vêm de cabra ou pecorino, de ovelhas”, disse ele.

Quando se trata de proteína, o peixe é rei.

“Eles consomem cerca de três porções de peixe por semana, a mesma frequência dos ovos. Mas comem pouca carne vermelha, cerca de cinco porções por mês”, disse Buettner.

“É o que eles têm ao seu alcance. Seu consumo se limita muito ao que eles são capazes de produzir localmente.”

 

De acordo com Buettner, as bebidas preferidas das pessoas dessas áreas são água e vinho.

“Tomam, em média, seis copos de água e muitos deles têm, dentro de suas culturas, o hábito de tomar umas três porções de vinho por semana”, detalhou.

Mas há uma outra surpresa: o café também tem lugar cativo.

“Vimos que em algumas destas zonas azuis o consumo de café é bastante comum, especialmente porque o consideram um potente antioxidante”, acrescentou o pesquisador.

Uma das conclusões da pesquisa de Buettner é a péssima influência de alimentos processados ​​em dietas ao redor do mundo – algo que se expandiu pela influência dos EUA. A ponto de algumas das zonas azuis estarem perto de perderem tal “status” por força da incorporação de comidas processadas em suas dietas.

Ao mesmo tempo, é curioso que uma dessas zonas azuis esteja localizada precisamente nos Estados Unidos: Loma Linda, na Califórnia.

E talvez a resposta para a longevidade dali seja a religião.

Cerca de metade dos 24 mil habitantes desta cidade são membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia. E vivem dez anos a mais do que a maioria dos americanos.

“Acho que cheguei a esta idade (101 anos em 2015) porque não bebo ou fumo, vou para a cama cedo e agradeço a Deus por sua bondade”, disse Betty Streifling à BBC.

Nesse sentido, Buettner diz que ninguém pode mudar seus hábitos alimentares da noite para o dia, mas sim o ambiente.

“É muito difícil tentar mudar a atitude das pessoas frente à comida, mas se em vez de se depararem com uma hamburgueria ou sorveteria a cada duas quadras elas tivessem a seu alcance lojas de alimentos saudáveis, certamente as taxas de longevidade aumentariam”, opinou.

“Além disso, nessas áreas azuis, a ideia de ‘alimentação saudável’, que para muitos é uma imposição, para eles é simplesmente ‘comer normalmente’, como têm feito há anos”, concluiu.

“O segredo é dedicar o tempo a preparar esses alimentos básicos que os humanos consomem há milhares de anos, torná-los saborosos – considerando que nosso paladar foi destruído pelo açúcar, pelo sal e pela gordura (dos alimentos processados).”

Fonte: BBC

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