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Santa Casa de Birigui vai gerenciar PS de Penápolis

A Prefeitura de Penápolis homologou a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Birigui para gerenciar, operacionalizar e executar as ações e os serviços de saúde, em regime de 24 horas por dia, o pronto-socorro. Esta é a primeira OS (Organização Social) a atuar em Penápolis, após aprovação da lei em agosto deste ano, que permite a terceirização de alguns serviços pela Prefeitura.

Conforme a homologação, assinada pelo prefeito Célio de Oliveira (PSDB), o valor mensal a ser gasto com a OS será de R$ 848.053,51 pelo período de 12 meses, totalizando R$ 10.176.642,12 no ano. O contrato poderá ser prorrogado pelo mesmo período a critério da administração. A previsão é de que sejam feitos 6,4 mil atendimentos por mês.

A Prefeitura informou, em nota, que não existe uma data exata para que a OS comece a prestar os serviços, mas a previsão é que o gerenciamento do PS ocorra em, no máximo, 20 dias. Ainda segundo o Executivo, atualmente são repassados R$ 1,1 milhão mensais ao PS.
A administração explicou que o pronto-socorro conta com 97 servidores. “Cerca de 35 serão remanejados para a atenção básica de saúde e demais setores da administração. Os salários dos que permanecerão na unidade serão pagos pela Prefeitura normalmente”, ressaltou. Com isso, a Santa Casa de Birigui deverá fazer uma seleção para contratar cerca de 80 novos funcionários. “Estes serão remunerados pela organização social”, disse.

Em relação à economia com a terceirização dos serviços, a Prefeitura explica que o ganho será na qualidade do atendimento à população.
Como parte de controle de qualidade dos futuros serviços prestados pela OS, o Executivo disse que haverá avaliação mensal de relatórios de produtividade, pesquisas de satisfação da população e ouvidoria. “A Secretaria Municipal de Saúde fiscalizará os trabalhos. O não cumprimento das metas estabelecidas em contrato pode ser punido com o desconto de até 10% do repasse de cada mês, podendo haver ainda rompimento unilateral”, informou.

A homologação baseou-se no parecer da comissão especial de seleção, que avaliou o projeto apresentado pela Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Birigui. De acordo com o documento, foi verificado que a entidade possui todas as certidões e demais comprovações da regularidade jurídica e fiscal. A OS teria também a situação contábil e patrimonial suficiente, o que presumiria liquidez. Além disso, o plano de trabalho apresentado pela Santa Casa de Birigui estaria de acordo com as especificações e condições estabelecidas no edital.

Em maio de 2016, a Prefeitura de Birigui abandonou o papel de interventora na Santa Casa, condição que permaneceu por 23 anos e que lhe dava direito a obter recursos estaduais e federais para investir no hospital. Na época, o Executivo explicou que, com o fim da intervenção, o objetivo era que a administração parasse, gradativamente, de enviar recursos ao hospital, deixando essa tarefa diretamente a cargo do Estado e da União.

A administração informou que o gasto mensal girava em torno de R$ 2,5 milhões e que o hospital recebia do município R$ 1,450 milhão – entre verba destinada (R$ 1,150 milhão) e R$ 300 mil de repasse de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), o que representava 58% do total. Pelo SUS (Sistema Único de Saúde), era R$ 411 mil, representando 16,44%.

O restante, R$ 639 mil, era resultado de convênios e atendimentos particulares, o que cobriam 25,56% dos gastos. Na época, a Prefeitura disse ainda que a dívida da Santa Casa de Birigui era de aproximadamente R$ 60 milhões e que, desde 2013, havia sido iniciado um plano de gestão para que a quantia fosse quitada, incluindo o parcelamento da dívida.

A reportagem entrou em contato com o hospital para saber se já foram notificados da homologação, a previsão de quando se iniciará o gerenciamento do pronto-socorro de Penápolis, o valor atualizado da dívida que a Santa Casa possui e quais subvenções recebe, entretanto, não obteve respostas.

Penápolis não é a primeira cidade da região a ‘terceirizar’ alguns setores públicos para as OSs (Organizações Sociais). Araçatuba e Birigui já realizam este procedimento. No caso da cidade-sede da região, são quatro OSs que administram na área da Saúde.

A ASF (Associação Saúde da Família), atua nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e no Nasf (Núcleo de Apoio à Saúde da Família) por R$ 848.964 mensais, enquanto a Irmandade da Santa Casa de Andradina é responsável pelos serviços do pronto-socorro do bairro Santana e do pronto-atendimento do bairro São João, com um contrato mensal de R$ 1.671.223,52.

A Associação das Senhoras Cristãs Benedita Fernandes atua nos CAPSs (Centros de Atendimento Psicossocial) e nos serviços residenciais terapêuticos, recebendo um repasse mensal de R$ 255.344,60, e o IAS (Instituto de Apoio Social) gerencia a Secretaria de Assistência Social. Conforme o Executivo, o valor do contrato é de R$ 8.881.414,49.

Já Birigui, conforme a Prefeitura, conta com duas organizações sociais, sendo o IDS (Instituto de Desenvolvimento Social) gerenciando o pronto-socorro por R$ 1,5 milhão mensais e a Santa Casa local administrando os programas Saúde da Mulher e ESF (Estratégia Saúde da Família) por R$ 750 mil/mês.

Fonte: Folha da Região.

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Cuidado com bateria de celular inchada

Você já deve ter ouvido diversas histórias sobre celulares explodindo nas mais variadas situações, principalmente depois do lançamento do Galaxy Note 7, que se tornou o terror dos aeroportos e aviões. Mas será que o risco existe para todos os aparelhos? Na verdade, o problema não está no smartphone em si, mas na bateria.

Quando um aparelho celular está ligado na tomada, a bateria eleva a temperatura automaticamente, então todo cuidado é pouco para evitar esse superaquecimento, o que pode levar à explosão. O ideal, portanto, é optar por não usar o celular ou atender ligações se o aparelho estiver sob condições de calor extremo.

Os riscos são ainda maiores quando os carregadores usados não são oficiais da marca do aparelho ou não são homologados pela Anatel. A vistoria feita pelo órgão serve justamente para manter a qualidade dos produtos e o bem-estar do usuário final.

Mas o superaquecimento não dá a certeza da explosão. A possibilidade existe, mas os dados ainda são mínimos, comparados com o número de smartphones existentes. Ele ainda sugere que os celulares não sejam deixados dentro de carros fechados em dia de sol ou no painel, para não aumentar os riscos de o acidente acontecer.

Fatores como furos, partes amassadas ou qualquer outro dano sofrido pelo aparelho e pela bateria também favorecem o ambiente para a explosão. Caso o acidente aconteça, seja pelas condições acima ou não, não deixe de procurar o fabricante para exigir os seus direitos.

Pessoas já perderam a audição orelhas e até morreram por conta da explosão de celulares, por isso ao notar o menor inchaço da bateria de seu aparelho, jogue a no lixo imediatamente.

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Dia Mundial de Luta Contra a AIDS

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Hoje, 1 de dezembro é marcado como o dia mundial de combate a aids. Segundo o Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, existem hoje no Brasil cerca de 630 mil pessoas vivendo com o HIV, o vírus da AIDS, e que, dentre estas, cerca de 255 mil nunca teriam feito um teste de diagnóstico e, por isso, não conhecem sua sorologia.
O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito por meio de testes realizados a partir da coleta de uma amostra de sangue.

No Brasil, temos os exames laboratoriais como o Elisa anti-HIV e os testes rápidos que detectam os anticorpos contra o HIV em um tempo inferior a 30 minutos.
Do ponto de vista epidemiológico, pode-se afirmar que o diagnóstico é fundamental para o controle da epidemia.

Os testes rápidos são realizados a partir da coleta de uma gota de sangue da ponta do dedo. O sangue é colocado em dois dispositivos de testagem e para chegar ao resultado, o profissional que realiza o teste segue um fluxo determinado cientificamente. Se os dois dispositivos tiverem os mesmos resultados, o diagnóstico já é fechado. Porém, se houver discordância entre os resultados, é feito outro teste com um terceiro para confirmação. Assim, o resultado tem a mesma confiabilidade dos exames convencionais e não há necessidade de repetição em laboratório.
Esse método permite que, em apenas meia hora, o paciente faça o teste, conheça o resultado e receba o serviço de aconselhamento necessário. Distribuído gratuitamente para serviços de saúde da rede pública, este teste rápido é utilizado na maior parte das ações do Fique Sabendo do Departameno de DS, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, principalmente devido a sua agilidade e praticidade.

Não tenha preconceito de fazer o teste, é importante e gratuito.

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