Aleksandar Kolarov da Sérvia comemora após marcar seu primeiro gol – 17/06/2018 (Pilar Olivares/Reuters)
O Brasil joga hoje ás 15:00 e uma derrota diante da respeitável equipe sérvia, 34ª colocada no ranking da Fifa, poderia representar a eliminação na primeira fase, algo que não ocorre com a equipe pentacampeã desde 1966. A Sérvia acredita na façanha e aposta em atletas experientes – e muito altos.
Como país independente, a Sérvia jamais conseguiu repetir os feitos da antiga Iugoslávia (que compreendia os atuais territórios de Sérvia, Montenegro, Croácia, Macedônia, Bósnia e Eslovênia e chegou às semifinais em 1930 e 1962). Caiu na primeira fase em 2010 e sequer esteve no Brasil em 2014. Em 2006, participou como Sérvia e Montenegro e também deu vexame na fase de classificação. Neste ano, porém, o time chegou à Rússia com uma equipe mais sólida e pretensiosa.
A empolgação após a vitória por 1 a 0 sobre a Costa Rica, com belo gol de falta de Kolarov , experiente lateral da Roma, diminuiu depois da frustrante derrota por 2 a 1 para a Suíça, em jogo marcado por gestos e conflitos políticos. No entanto, uma vitória simples ou até um empate (caso a Suíça perca para a Costa Rica) classificariam a equipe balcânica.
Alem da boa qualidade técnica, uma herança do futebol iugoslavo, o time se distingue pela alta estatura. A equipe titular tem média superior a 1,85 metros, cerca de dez centímetros a mais que o time do Brasil. Fagner, o jogador mais baixo do jogo (1,68 metros), falou com bom humor sobre o assunto no último fim de semana.
“Qualquer coisa eu subo nas costas de alguém para cabecear, faço alguma coisa. É Brincadeira, claro, mas temos de encontrar uma saída e criar uma situação para neutralizá-los. Acredito que o tamanho não interfira tanto, temos de usar a inteligência para buscar soluções no jogo”, disse o lateral, que virou titular após a lesão de Danilo.