Crédito, Reuters
Mas e se elas não forem ouvidas? E se a luta se intensificar e se expandir?
Os serviços de emergência israelenses afirmam que pelo menos 10 pessoas foram mortas nos ataques e mais de 100 ficaram feridas, até a manhã deste domingo (15/06). No Irã, a mídia estatal não menciona as vítimas dos ataques israelenses
Aqui estão apenas alguns dos piores cenários possíveis.
Os Estados Unidos são arrastados para lá
Apesar de todas as negações dos EUA, o Irã acredita claramente que as forças americanas endossaram e, pelo menos tacitamente, apoiaram os ataques de Israel.
O Irã poderia atacar alvos dos EUA em todo o Oriente Médio, como campos de forças especiais no Iraque, bases militares no Golfo e missões diplomáticas na região. As forças de representação do Irã – Hamas e Hezbollah – podem estar muito reduzidas, mas suas milícias de apoio no Iraque continuam armadas e intactas.
Os EUA temiam que tais ataques fossem uma possibilidade e retiraram alguns funcionários. Em suas mensagens públicas, os EUA advertiram firmemente o Irã sobre as consequências de qualquer ataque a alvos americanos.
O que aconteceria se um cidadão americano fosse morto, por exemplo, em Tel Aviv ou em outro lugar?
Donald Trump pode se ver forçado a agir. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, há muito tempo é acusado de querer arrastar os EUA para ajudá-lo a derrotar o Irã.
Analistas militares afirmam que somente os EUA têm os bombardeiros e as bombas destruidoras de bunkers que podem penetrar nas instalações nucleares iranianas mais profundas, especialmente a de Fordow.
Trump prometeu ao seu eleitorado que não iniciaria nenhuma das chamadas “guerras eternas” no Oriente Médio. Mas, da mesma forma, muitos republicanos apoiam tanto o governo de Israel quanto sua opinião de que agora é o momento de buscar uma mudança de regime em Teerã.
Mas se os Estados Unidos se tornassem um combatente ativo, isso representaria uma enorme escalada com consequências longas e potencialmente devastadoras.:BBC
