Crise no setor calçadista em Birigui

pessimismo_calcadosA queda de 9,4% nas exportações de calçado em Birigui de janeiro a maio deste ano, na comparação com o mesmo período de 2013, não surpreende num cenário desfavorável à atividade industrial em todo o Brasil.

Da mesma forma que caíram as vendas de calçados no exterior, houve baixa na produção da indústria do setor. De acordo com números divulgados nesta semana pelo IBGE (Instituto Brasileiro a produção da indústria como um todo registrou queda de 1,6% no País.

Numa estratégia para enfrentar a crise e evitar sua consequência mais nevrálgica, a demissão em massa de trabalhadores, empresas do polo calçadista infantil de Birigui, o maior do Brasil no ramo, chegaram a dar férias coletivas desde junho. O mesmo aconteceu, por exemplo, em fábricas do setor automotivo.

A Pesquisa Trimestral de Intenção de Consumo do Programa de Administração do Varejo, da FIA (Fundação Instituto de Administração), não deixa dúvidas nesse sentido. O estudo mostra que menos da metade dos consumidores pretende adquirir bens duráveis e semiduráveis (onde entram os calçados) de julho a setembro em lojas físicas. O próprio estímulo à classe trabalhadora deve ser visto também como desafio.

O jeito é pressionar o governo para políticas públicas que gerem empregos e acabe com essa situação de opressão em relação ao industrial que devido aos impostos caros e uma política que privilegia as importações acaba por falir e ao trabalhador que é a parte mais frágil e acaba ficando a ver navios.

 

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