Um ano depois de maior acidente da região, nada foi feito

O final da tarde de 7 de abril de 2016 foi marcado pelo maior acidente de trânsito em quantidade de veículos ocorrido na região. Após o tombamento de um Chevrolet Vectra que era transportado em uma carretinha, na rodovia Marechal Rondon (SP-300), em Araçatuba, o trânsito parou. Porém, o motorista de um caminhão não conseguiu freá-lo e atingiu outros 14 veículos.

Um ano depois, algumas das vítimas ainda tentam superar o trauma para retomar a rotina. É o caso do comerciante Jimmy Beam Fonseca da Costa, 33 anos, e da esposa dele, de 31 anos. O casal estava no VW Golf que foi lançado de cima da ponte do ribeirão Baguaçu, após ser atingido pelo caminhão naquele dia. O carro ficou com as rodas para cima e o combustível que vazou dele e do caminhão caiu sobre os dois, que sofreram queimaduras. “Até hoje não gostamos de sentir cheiro de óleo e gasolina”, conta Costa.

O torneiro mecânico Luís Carlos Geraldini, 54, morador em Jales, ainda tem esperança de ser indenizado pela perda da caminhonete, uma Chevrolet S10, que foi lançada na canaleta de escoamento de água entre as duas pistas e ficou destruída. O veículo foi vendido a um desmanche por R$ 10 mil, mas ele teve que pagar R$ 2 mil para dar baixa na documentação. Por isso, calcula um prejuízo de R$ 35 mil. “Eu já estava de saco cheio de ver a caminhonete daquele jeito”, conta.

Mega-acidente

O boletim de ocorrência comunicando o acidente foi registrado no plantão policial e as partes foram ouvidas no Necrim (Núcleo Especial Criminal), que funciona como um instrumento de conciliação para crimes de menor potencial ofensivo. As vítimas ouvidas não quiseram representar criminalmente pelas lesões.

Fonte: Folha da Região.

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