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Euclides Miragaia

Euclides Miragaia é o nome de uma das principais avenidas da cidade e também de um dos heróis da Revolução de 32, vamos conhcer um pouco mais sobre ele:

Euclides Bueno Miragaia (São José dos Campos, 21 de abril de 1911 — São Paulo, 23 de maio de 1932) foi um dos quatro estudantes paulistas mortos no conflito de 23 de maio de 1932 (Revolução de 32), o qual resultou, no dia 9 de julho, no levante dos paulistas contra o governo provisório de Getúlio Vargas. Era um dos “M” do movimento MMDC.

Miragaia estudou na Escola de Comércio Carlos de Carvalho e trabalhou como auxiliar no Cartório de seu tio, na capital paulista. Faleceu em consequência de ferimentos recebidos no conflito com a guarda de Getúlio Vargas e membros do clube 3 de outubro e da Legião Revolucionária, na Praça da República em São Paulo.

Foi sepultado em São José dos Campos, mas em 1955, seus restos mortais foram transferidos para o mausoléu do Soldado Constitucionalista, no Parque do Ibirapuera, construído em homenagem aos soldados constitucionalistas. Seu túmulo, na sua cidade natal, ainda é preservado ostentando o desenho da bandeira de São Paulo.


Os mártires de 1932.

A Avenida 23 de Maio, na cidade de São Paulo, leva esse nome para marcar o dia da morte dos rapazes do MMDC. Assim como, em Birigüi, a avenida Euclides Miragaia recebeu esse nome em homenagem ao mártir, ela que com mais de cinco quilômetros de extensão, foi durante muitos anos a única via de entrada e saída da cidade.

Após a tragédia, José Miragaia e Emília Bueno Miragaia, os pais de Euclides, mudaram-se para Birigüi onde um dos irmãos de Euclides, Joaquim Miragaia chegou a jogar no conhecido time Bandeirante de Birigüi, do qual posteriormente se tornou diretor. Sua prima Vicentina Miragaia Mendes foi jogadora da seleção feminina de basquetebol de 1951.

Fonte: www.wikipedia.org

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Nascimento

O povoado de Birigui nasceu do espírito empreendedor de Nicolau da Silva Nunes, morador da cidade de Sales Oliveira, que teve conhecimento, através de um noticiário de jornal, do futuro promissor da região de Araçatuba e Penápolis, cortada pela Estrada de Ferro Noroeste do Brasil e entre os rios Tietê e Aguapeí.
Acompanhado de Manoel Bento da Cruz, já proprietário de terras na área, entusiasmou-se com as perspectivas agrícolas e acabou por adquirir deste, 400 alqueires de terras, bem próximas da ferrovia.
Retornou a Sales Oliveira, onde, mediante intensa promoção, convenceu um grupo de dezessete conterrâneos a acompanha-lo aos sertões e acabou por adquirir lotes de terras a serem desbravadas, conquistadas dos antigos habitantes, os índios “coroados”. Apesar do receio dos compradores, convenceu-os a se estabelecerem na nova frente.
Em 7 de dezembro de 1911 foi fundado o povoado de Birigui, que em tupi corresponde a um pequeno mosquito, abundante na região, o “mosquito pólvora”.
Em terreno doado pelo fundador, Nicolau da Silva Nunes, com a colaboração de Luiz Stábile e Gentil Coelho, foi construída, em 1917, a primeira capela, em louvor ao padroeiro Santo Ambrósio, alterado em 1922, com a construção da nova Igreja, para Imaculada Conceição, santa do dia da fundação.
Birigui foi elevado a Distrito de Paz em novembro de 1914, e em dezembro de 1921, a Município.
Paralelamente ao desenvolvimento da cidade, o colonizador Manoel Bento da Cruz, proprietário de 30.000 alqueires de terras associou-se à Companhia de Terras, Madeiras e Colonização de São Paulo, loteando o latifundio em pequenas glebas, que foram vendidas a agricultores, mediante promoção comercial escrita em português, italiano e espanhol.

O Aniversário de Birigüi é comemorado em 08 de Dezembro
A grafia correta da cidade é Birigui, “com trema na letra “U”. A cidade, entretanto, também é conhecida como “Cidade Pérola”. Este outro nome foi dado por um jornalista de São Paulo, que veio a Birigüi em 1.934. Na visita fez uma crônica social do aniversário do Senhor Roberto Clark, “desta Pérola da Zona Noroeste”, foi a primeira expressão. Segundo consta, a publicação aconteceu em um jornal birigüiense, famoso da época, “O Maribondo”.

Com a chegada de várias famílias, compradores de terras e agregados, começa a crescer o vilarejo, que tem Santo Ambrósio por padroeiro. Matas são derrubadas e constrói Silva Nunes a primeira casa, em área de encontro hoje das ruas Silvares, ex-Tiête, com a rua dos Fundadores. A esse tempo, três vezes por semana, um trem da Estrada de Ferro Noroeste, que lançara seus trilhos em 1.908, faz parada na Chave de Birigüi enfrentando não raro o ataque dos índios. Em 1.912, conseguida por Rondon a paz com os caingangues, é fundada pelo coronel Manoel Bento da Cruz, proprietário de 30.000 alqueires de terras entre Birigüi e Araçatuba, a Companhia de Terras, Madeiras e Colonização de São Paulo, cujo plano de povoamento se constituiria numa das principais forças do progresso do futuro município.

As primeiras estradas de rodagem são abertas pela Companhia, com 700 Km de penetração. Nessa época possuía Birigüi apenas 30 ou 40 casas, quase todas de pau-a-pique. Esse número subiria a mais de 200, dois anos mais tarde, a maior parte de tijolos e cobertura de telhas, contando-se em torno de 1.000 o número de habitantes. Em 1.913, oito anos antes da formação como município, já se delineava a planta de Birigüi, por iniciativa da Prefeitura de Bauru, de que era titular recém-eleito o coronel Manoel Bento da Cruz.

Os primeiros moradores

Os primeiros moradores de Birigüi, em grande parte, fincaram raízes no Município e suas famílias hoje, são as chamadas tradicionais da cidade, incluindo-se aí as famílias fundadoras, como os Silva Nunes, os Moimás, entre outros. Figuram entre os primeiros moradores os fundadores e os primeiros compradores de terras. A família Silva Nunes vêm do fundador, Nicolau da Silva Nunes. Também figuram Francisco Galindo de Castro, Manoel Bento da Cruz, Francisco Martins Archilla (conhecido como Francisco Romero), Antonio Simões, Faustino Segura, Lucas Scarpin, Ricardo Del Nery, João Galo, França Contel, José Fonzari, Roberto Clark, entre outros. A Senhora Antônia Real Dias, esposa de Galindo de Castro, foi a primeira mulher a pisar em solo biriguiense.

Fonte: Câmara Municipal

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