O problema das drogas em nossa região

É sabido que a falta de perspectivas aliada a falta de estrutura familiar ou de ensino facilita o caminho, muitas vezes sem volta, para as drogas. Seja por curiosidade ou como “muleta” para o preenchimento momentâneo de alguma coisa, muitas pessoas em diferentes classes sociais e idades se envolvem com as drogas, arruinando a própria vida e a vida das pessoas a seu redor, que muitas vezes não sabem como fazer para salvar aquele ente querido que está vendo afundar mais e mais.

Para entender um pouco a situação das drogas na região de Araçatuba, o Portal Noroeste conversou com o delegado da Dise (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes) de Araçatuba: Dr. Jaime José da Silva:

Portal Noroeste SP: Como está o controle de drogas em Araçatuba e região?

Dr. Jaime José da Silva: É o consumo de droga que dita o mercado, então buscamos reduzir o consumo para impedir a disseminação do uso de entorpercentes. 

A parte repressiva faz o contraponto. Trabalhamos com uma equipe reduzida de trabalho e com equipamento de inteligência bem saturado. Mas, estamos trabalhando para colocar isso em ordem.

O delegado Dr. Jaime José da Silva

 

Temos também um fato novo, que é a questão dos entorpercentes nas escolas, em aglomerações em geral e alguns pontos do espaço público que estão sendo tomados por usuários e pequenos traficantes, estes últimos conhecidos como aviões. Precisamos de estratégia para combater as drogas com eficiência. Não temos possibilidade de mapear quem usa drogas por regiões da cidade ou por classe social em todas as cidades brasileiras, nem mesmo em nossa região.

Com o consumo de entorpecentes disseminado precisamos usar meios para combater urgentemente o problema que é muito grave. Não adianta apenas levantar o problema, se faz necessário encontrar meios para combater com eficiência e o melhor caminho é a prevenção buscando a reestruturação familiar, sem esquecer de fortalecer os estabelecimentos de ensino.

Devemos tratar o problema das drogas como uma epidemia que precisamos sanar, e onde todos temos o importante papel de impedir que se alastre, e a prevenção é o melhor remédio, e a família tem um papel central nessa situação. O alerta é para que os pais ou responsáveis acompanhem melhor e se aproximem mais de seus filhos.

 

 


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