Máfia do asfalto em Birigui

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Dois anos após ser ingressada pelo Ministério Público, uma ação de improbidade administrativa contra oito pessoas, inclusive o ex-prefeito Wilson Borini (DEM) e duas empresas ligadas ao Grupo Scamatti, foi recebida pela Justiça de Birigui. Os denunciados são acusados pelo MP de fraudar licitações para asfalto, no caso que ficou conhecido como “máfia do asfalto”.

Na ação, que tramita no Fórum de Birigui, os réus já tiveram seus bens bloqueados em R$ 239.427,99, valor que seria referente ao prejuízo causado. Segundo o juiz Roberto Soares Leite, estão presentes, na ação, os elementos necessários para seu recebimento, incluindo os indícios de fraude no certame. Antes de julgar o mérito da denúncia, o magistrado determinou prazo de 15 dias, após notificação oficial, para que os réus contestem as alegações do MP.

De acordo com a Promotoria, Borini abriu diversas licitações na modalidade convite, para contratar empresas para executar serviços de asfalto, após receber recursos de emendas parlamentares com esse objetivo. Conforme o Ministério Público, embora contasse com equipe para elaborar o certame, o próprio ex-prefeito preferiu enviar os convites.

Um dos apontamentos do órgão fiscalizador mostra que gravações telefônicas feitas durante a Operação Fratelli, que desvendou a “máfia do asfalto”, indicam vínculos entre as empresas do Grupo Scamatti e o sócio de uma das empresas participantes da licitação, sediada em Birigui.

Fonte: Folha da Região.

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