Um homem de 42 anos foi preso em flagrante por estupro de vulnerável na manhã desta quarta-feira (4), em Birigui (SP), acusado de estuprar uma jovem de 19 anos, que tem retardo mental moderado. A vítima teve sangramento e foi levada para atendimento médico.
O caso aconteceu no final da madrugada, na rua Nove de Julho, próximo do terminal rodoviário. O pai da jovem contou à polícia que a filha dele tem o costume de sair de casa sem avisar, por isso, sempre retira as chaves das portas. Porém, um irmão dela teria esquecido a chave na porta e a jovem conseguiu sair de casa.
Já por volta das 6h, quando foi acordá-la para tomar café, ele descobriu que ela não estava em casa. Como a vítima tem um hábito de ir à rodoviária, pois teria vontade de visitar a mãe, que mora em outra cidade, ele foi ao local e encontrou a filha acompanhada de guardas municipais.
Ele contou que a levou para casa, onde a vítima tomou banho e, durante o café, ela contou que havia sido abusada sexualmente e levou o pai dela até o local onde o crime teria ocorrido. Chegando ao local indicado o pai jovem chamou pelos policiais militares que faziam patrulhamento nas imediações e pediu ajuda.
O investigado estava dormindo em um colchão no chão, que estava sujo de sangue. Nesse momento, a vítima contou ao pai que ele a teria visto próximo da rodoviária, a puxado pelo braço, tirado a roupa dela e a estuprado no colchão.
Ainda de acordo com ela, após o ato sexual o acusado dormiu, enquanto ela foi para a rodoviária e contou para uma pessoa que havia sido abusada sexualmente.
Essa pessoa teria pago a ela um café com leite. Ela permaneceu no local até por volta das 6h, quando uma viatura da Guarda Municipal parou e os agentes foram conversar com ela, no mesmo momento em que o pai dela chegou ao local.
Apresentado na DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), o acusado alegou que encontrou a vítima na rodoviária e ela teria perguntado se tinha algum lugar para ela dormir, pois teria brigado com o pai e iria esperar o ônibus para ir para a casa da mãe dela.
Ele disse que a convidou para dormirem num colchão e ela o acompanhou. Na versão dele, ao se deitar os dois começaram a se despir e a se beijarem e que o ato sexual teria sido consumado na sequência, com o consentimento da jovem.
O acusado alegou ainda que a vítima não aparentou ter enfermidade ou retardo mental, pois teriam conversado normalmente. Ele não soube dizer a origem do sangue encontrado no colchão e na camiseta dele.
O delegado que presidiu a ocorrência decidiu pela prisão em flagrante do acusado, que após ser ouvido permaneceu à disposição da Justiça. A vítima foi levada para o pronto-socorro municipal pelo pai dela para atendimento médico.
Ela também foi ouvida na delegacia e passaria por exame de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal).:hoje mais