Luciano Alves do Nascimento, 42 anos, foi morto com um tiro na nuca no final da madrugada deste sábado (10) no recinto de exposições Clibas de Almeida Prado, em Araçatuba (SP). Segundo o que foi informado à polícia, ele trabalhava como orientador de público no portão principal de acesso à Expô Araçatuba.
De acordo com a polícia, era por volta das 5h quando houve a informação de que havia uma pessoa ferida por disparo de arma de fogo no portão 3 do recinto. No local os policiais falaram com uma testemunha, que disse que trabalhava como orientador de público junto com a vítima.
Essa testemunha contou que quando saiu para beber água, escutou barulho de disparo de arma de fogo. Ao sair do local onde estava, encontrou Nascimento caído na entrada do portão. A testemunha disse ainda que não presenciou nenhuma desavença anterior no local envolvendo a vítima.
O local onde ocorreu o crime foi preservado pela Polícia Militar e a perícia acompanhada por equipe da DH/Deic (Delegacia de Homicídios da Divisão Especializada de Investigações Criminais).
Imagens de câmeras obtidas pela polícia mostram pessoa não identificada usando um capacete, se aproximar da vítima de posse de arma de fogo e atirar. Em seguida, o autor do disparo deixa o recinto caminhando pelo portão 3 e segue pela avenida.
Foi constatado que Nascimento levou um tiro na nuca e o projétil se alojou na parte da frente da cabeça. A perícia recolheu uma cápsula de munição calibre 9 milímetros. Ao término da perícia o corpo foi recolhido e encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) para exame necroscópico.
A reportagem apurou que Nascimento era pessoa conhecida por trabalhar como auxiliar de cozinha em vários restaurantes da cidade. Antes de aceitar o trabalho na Expô ele prestava serviço de freelancer como auxiliar de cozinha no Vitrola e também para uma empresa terceirizada responsável por limpeza em escolas.
Durante o registro da ocorrência foi encontrado um mandado de prisão para a vítima, expedido em março deste ano, pela 1ª Vara Cível de Birigui, que pode ser por pagamento de pensão alimentícia.
A reportagem falou com o delegado que atua no caso, que informou que não descarta nenhuma linha de investigação. O caso foi registrado como homicídio e um inquérito será instaurado.
A reportagem já procurou a empresa responsável pela realização da Expô pedindo informações sobre o caso e aguarda retorno: hoje mais