Ex-prefeito de Coroados é acusado de superfaturamento

O Ministério Público entrou com mais uma ação por improbidade administrativa contra o ex-prefeito de Coroados Nelson Gonzales Caetano (PMDB). Desta vez, o órgão acusa o peemedebista de superfaturamento na aquisição de móveis e equipamentos de informática para a Prefeitura, em 2008, após incêndio que destruiu o prédio da administração municipal.

Também são réus na ação pai e filho, proprietários de empresas no ramo de móveis e informática, em Birigui e Araçatuba, respectivamente, que venderam os produtos ao município de Coroados, com preços que estariam acima do mercado e dos praticados pelos seus próprios estabelecimentos comerciais.
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A Promotoria de Justiça quer que Caetano, os outros dois citados na ação e suas empresas sejam condenados a ressarcir os danos causados aos cofres públicos, a ser apurado em liquidação de sentença; perda do cargo público que eventualmente estejam ocupando; suspensão dos direitos políticos de três a oito anos; pagamento de multa de até duas vezes o valor do dano ou em até 100 vezes o salário recebido por Caetano quando era prefeito; além da proibição de contratar com o poder público de três a cinco anos.

Caetano disse à reportagem que não foi intimado sobre esse novo processo, conhecendo apenas aquele em que venceu em primeira instância. Por isso, ele preferiu não comentar a acusação de superfaturamento de preços dos produtos.

Sobre a amizade que ele teria com o comerciante, Caetano disse que ele o conhece desde seu primeiro mandato, de 1989 a 1992, pois o réu era fornecedor da Prefeitura de Coroados naquela época. Em relação à compra ter sido feita sem levantamento de preços, o ex-prefeito comentou que estava amparado pelo decreto de situação de emergência.

Fonte: Folha da Região

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