Encontrado o corpo da jovem Paola

Foi encontrado encontrado ontem (12/06) o corpo da jovem Paola Cristina Bulgarelli, 20 anos, que havia desaparecido ao sair para trabalhar,  Ele boiava, seminu, no ribeirão Baguaçu, manancial que abastece grande parte do município.FOTO2-356019-2015-06-12-13-38

A jovem estava desaparecida havia uma semana, e toda a região estava envolvida nas buscas de seu paradeiro, principalmente através das redes sociais.

Mariah Carolina Bulgarelli, que é gêmea de Paola, usou as redes sociais e agradeceu as manifestações de solidariedade. “Queria agradecer a todos que tiveram fé e oraram pela minha irmã. Eu sei que está sendo difícil para os familiares e até para os amigos e conhecidos”, escreveu.

Paola morava no bairro Alvorada, próximo ao local onde o corpo foi encontrado. Ela era funcionária de uma lanchonete e desapareceu na tarde de sexta-feira (30). Naquele dia, ela vestia calça jeans, sapatilha preta e uma camisa cor-de-rosa, e carregava o uniforme em uma sacola.
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Familiares e o gerente do estabelecimento reconheceram ontem a camiseta que ela vestia e o broche que havia nela como sendo da lanchonete. Apesar de o cadáver ter sido liberado para velório e sepultamento no início da noite, o IML (Instituto Médico Legal) coletou material de familiares para comparar com o DNA e confirmar a identificação. O resultado deve ser divulgado dentro de 30 dias.

O corpo foi encontrado por um aposentado de 46 anos, que entrou em uma chácara com frente para a rua Baguaçu e de fundo para um condomínio, para pescar no ribeirão, acompanhado de um vizinho. Eles viram algo estranho boiando e, ao se aproximarem, descobriram tratar-se de um corpo humano.

A testemunha procurou o dono da chácara, que estava almoçando e até então não tinha conhecimento do corpo, o qual pediu ao genro que chamasse a polícia. O cadáver estava de bruços, com a cabeça presa a um galho de bambu, no meio do córrego. Por volta das 14h, policiais da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), liderados pelos delegados Marcelo Curi e Paulo Natal, e policiais militares chegaram ao local, onde já estava uma equipe do Corpo de Bombeiros.

A imprensa não teve acesso à chácara, por isso, foi até a outra margem do rio, pelo bairro Nova Iorque, e acompanhou o resgate. Os bombeiros usaram um bote inflável. Após equipe do IC (Instituto de Criminalística) fotografar o local, os soldados amarraram uma corda nos pés do cadáver e o rebocaram até a margem do rio, onde foi recolhido e colocado em uma maca por funcionários de uma funerária.

Havia um ferimento na parte de trás da cabeça. A mulher estava nua na parte de baixo do corpo e vestia uma camiseta, que segundo a polícia, é da lanchonete onde Paola trabalhava.

O gerente do fast-food, Alexandre Maranho Freitas, foi até o IML assim que o corpo chegou ao local para exame necroscópico. Ele informou que na camiseta que vestia o cadáver havia um broche de treinadora da empresa, que era a função exercida por Paola, que trabalhava no local havia um ano e meio. Ainda de acordo com ele, uma irmã da vítima reconheceu o corpo. “Eu tinha esperança de que ela estivesse viva. Sempre tive”, comentou.

O delegado Paulo Natal explicou que o exame de DNA é importante porque o corpo estava em estado de decomposição. De acordo com ele, a causa da morte foi traumatismo craniano, mas ainda não se sabe o objeto usado para causar o ferimento.

A polícia suspeita que a vítima tenha sido abusada sexualmente, pelo fato de estar apenas de camiseta. Porém, somente laudo do IML poderá confirmar. A polícia não deu informações a respeito de autoria do crime para não atrapalhar as investigações. A população clama por justiça.

Fonte: Folha da Região.

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