Câmara cria cargos com supersalários

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Por unanimidade, a Câmara de Birigui aprovou na sessão da última terça-feira (14) a criação de 18 cargos comissionados na estrutura administrativa do Legislativo. O projeto foi protocolado no mesmo dia e entrou em pauta em regime de urgência. Foram criados 17 cargos de assessor de relações parlamentares, cujos salário serão de R$ 4.518,74, e um de chefe de gabinete da Presidência com remuneração de R$ 5.907,08.

O valor da remuneração do chefe de gabinete da Presidência será maior do que o dos próprios vereadores, que têm vencimentos de R$ 5.609,00, a mesma quantia que recebe o vice-prefeito, Carlito Vendrame (PTN), e os secretários municipais. No total, as novas funções vão custar à Casa R$ 82.725,66 por mês e R$ 992.707,92 por ano.

A proposta segue agora para o prefeito Cristiano Salmeirão (PTB), que pode sancioná-la ou vetá-la. Neste último caso, o projeto voltaria à Câmara, que decidiria sobre a manutenção ou não do veto.

Tanto vereadores veteranos, como novatos, assim como os da oposição e situação, defenderam a criação de cargos de assessor parlamentar. O líder da bancada da oposição, José Fermino Grosso (DEM), afirmou que não vê nenhum problema na existência dessas funções comissionadas, desde que os funcionários trabalhem.

O vereador Fabiano Amadeu (PPS), que foi autor de diversas mobilizações políticas antes de ser eleito, como um abaixo-assinado contra projeto que dobrava o salário dos vereadores no ano passado, também assinalou que o assessor é importante para auxiliar o trabalho do parlamentar.

 

Fonte: Folha da Região

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