Assassino de Paola tem nova prisão preventiva

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José Emerson de Barros Lins, de 18 anos, também conhecido como “Poki” ou “Miojo”, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça de Araçatuba pelo assassinato de Paola Bulgarelli, 20, crime ocorrido em 5 de junho. Assim, ele deve permanecer recolhido até julgamento.
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O acusado foi preso temporariamente em 14 de junho , por meio mandado de prisão preenchido à mão pelo juiz da 3ª Vara Criminal do Fórum de Araçatuba, Emerson Sumariva Júnior. A prisão temporária foi prorrogada por mais 30 dias, prazo que venceria na segunda-feira (11).
A prisão preventiva atende pedido do Ministério Público que, no final da tarde de segunda-feira, denunciou o acusado à Justiça pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, estupro, ocultação de cadáver e furto. A Polícia Civil, que relatou o inquérito também na segunda-feira, já havia representado pela prisão preventiva de Lins.
Sumariva Júnior recebeu a denúncia por entender que a materialidade do crime está provada e há indícios de autoria. Para ele, em tese, o denunciado está envolvido nos crimes, que são de natureza gravíssima e causaram repercussão e comoção social. “A garantia de ordem pública, portanto, exige a prisão cautelar do acusado; há indícios suficientes de autoria e prova da existência dos crimes; o próprio denunciado confessou os delitos na fase policial. Ademais, deixar o réu solto frustraria, certamente, a aplicação da lei penal, além de atrapalhar a instrução criminal, pois poderiam ocorrer ameaças para as pessoas que serão ouvidas durante a instrução processual, merecendo elas toda proteção por parte do Estado”, consta no despacho.
O promotor Adelmo Pinho, responsável pela denúncia de Lins à Justiça, pediu que o caso seja levado a júri popular. Para ele, o indiciado agiu mediante dissimulação, atraindo a vítima ao afirmar que no local onde ocorreu o crime havia uma cobra sucuri morta, despertando nela o interesse em fotografar o animal.
Lins está preso na penitenciária de Iaras, na região de Bauru, e se condenado à pena máxima, pode pegar até 47 anos de prisão. Uma pena que no Brasil há indutos e diminuição de pena por bom comportamento, porque um sujeito como este infelizmente se solto vai voltar e errar novamente.
Fonte: Folha da Região
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